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Agência europeia libera uso da vacina de Oxford

Com isso, a União Europeia tem disponíveis três vacinas: a Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, e a mRNA-1273, da Moderna

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)
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(ANSA) - A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) liberou nesta sexta-feira (29) o uso emergencial da vacina anti-Covid desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca para pessoas acima de 18 anos. Com isso, a União Europeia tem disponíveis três vacinas: a Comirnaty, da Pfizer/BioNTech, e a mRNA-1273, da Moderna.

"Com essa terceira opinião positiva, nós expandimos ainda mais o arsenal de vacinas disponíveis na UE e EEA [Espaço Econômico Europeu] para combater a pandemia e proteger seus cidadãos. Como nos casos anteriores, o comitê rigorosamente avaliou a vacina, e a base científica do nosso trabalho sustenta o nosso firme compromisso de proteger a saúde dos cidadãos da UE", disse o diretor-executiva da EMA, Emer Cooke.

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O documento ressalta que foram avaliados resultados dos testes realizados no Reino Unido, Brasil e África do Sul e que eles mostraram que a AZD 1222 "é segura e efetiva para prevenir a Covid-19 em pessoas com mais de 18 anos de idade".

Porém, apesar da segurança ter sido vista nos quatro processos de testes realizados, os especialistas da EMA focaram apenas em dois estudos mais completos do Reino Unido e do Brasil para a aprovação por eles terem usado o padrão das duas doses completas.

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Com isso, os estudos demonstraram uma redução de 59,5% no número de casos sintomáticos entre as pessoas que tomaram a vacina (64 de 5.258) na comparação com as que tomaram placebo (154 de 5.210). "Isso mostra que a vacina demonstrou cerca de 60% de eficácia nos testes clínicos", ressalta ainda o texto.

Sobre outro ponto polêmico, a idade dos participantes, o documento destacou um longo parágrafo sobre o tema.

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Nesta quinta-feira (28), por exemplo, a Alemanha informou que não recomendaria a aplicação da vacina em pessoas com mais de 65 anos porque os números dos testes foram considerados muito baixos. Já o Reino Unido, que aprovou a AZD 1222 no fim de dezembro, rebateu e disse que a vacina é segura para todos acima dos 18 anos.

"A maior parte dos participantes do estudo tinha entre 18 e 55 anos. Não há resultados suficientes em participantes mais velhos (acima dos 55 anos) para providenciar um cenário de quão bem a vacina vai funcionar neste grupo. De qualquer modo, a proteção é esperada, dada a resposta imune vista nesse grupo e baseado na experiência com outras vacinas; como há informações confiáveis sobre a segurança nessa população, os especialistas científicos da EMA consideram que a vacina pode ser usada em idosos", diz a liberação, ressaltando que novas informações vão providenciar uma maior proporção dos idosos participantes dos estudos.

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Horas após a aprovação da EMA, a Comissão Europeia autorizou a comercialização do imunizante para os países do bloco. "Nós acabamos de autorizar a vacina da AstraZeneca no mercado da UE na sequência da avaliação positiva da EMA", informou a presidente do órgão, Ursula von der Leyen.

A AZD 1222 (também chamada de Covishield) já foi liberada para uso em diversos países, como Reino Unido, Índia e Brasil.

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A vacina da Oxford/AstraZeneca é bastante esperada pelos europeus por ter um transporte e armazenamento mais fáceis de fazer, além de ser mais barata que as duas aprovadas anteriormente. Isso porque ela usa um método tradicional de fabricação de vacinas, com o uso de um adenovírus inofensivo para humanos e que contém uma sequência genética do coronavírus Sars-CoV-2 que atinge a proteína spike, usada pelo vírus para atacar as células.

Polêmica nas entregas

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A União Europeia e a AstraZeneca vem travando uma batalha pública por conta da entrega menor de vacinas do que o firmado em contrato.

Durante toda a semana, não foram poucas as críticas dos europeus, que exigem receber as doses contratadas. Ao todo, o bloco comprou 300 milhões de doses no primeiro momento, com uma possibilidade de comprar mais 100 milhões.

O clima é tão tenso que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, não comemorou a liberação da EMA rapidamente em sua conta no Twitter, como fez nos casos da Pfizer e da Moderna. A situação das entregas ainda está em um impasse. 

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