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Aliados de Merkel, desafiando o SPD, querem cortes nos impostos das empresas

Os conservadores alemães da Baviera estão pressionando por uma redução de impostos das empresas e pela abolição de um tributo imposto após a reunificação para ajudar os Estados mais pobres do leste, o que poderia complicar as negociações com os social-democratas (SPD) para a formação de um novo governo; chanceler Angela Merkel espera garantir um quarto mandato, persuadindo o SPD de centro-esquerda a ampliar a "grande coalizão" que governou a Alemanha nos últimos quatro anos, mesmo que ambos os blocos tenham sofrido grandes perdas nas eleições de setembro

Aliados de Merkel, desafiando o SPD, querem cortes nos impostos das empresas (Foto: MORRIS MAC MATZEN)
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BERLIM (Reuters) - Os conservadores alemães da Baviera estão pressionando por uma redução de impostos das empresas e pela abolição de um tributo imposto após a reunificação para ajudar os Estados mais pobres do leste, o que poderia complicar as negociações com os social-democratas (SPD) para a formação de um novo governo.

A chanceler Angela Merkel espera garantir um quarto mandato, persuadindo o SPD de centro-esquerda a ampliar a "grande coalizão" que governou a Alemanha nos últimos quatro anos, mesmo que ambos os blocos tenham sofrido grandes perdas nas eleições de setembro.

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As conversas exploratórias estão agendadas de 7 de janeiro a 12 de janeiro.

O SPD, que inicialmente queria permanecer na oposição, concordou em explorar a possibilidade visando manter a estabilidade política, após as negociações da coligação de Merkel com dois partidos menores entrarem em colapso em novembro.

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Mas as autoridades do SPD não fizeram promessas.

Os documentos de política elaborados pelo CSU da Baviera, partido irmão dos Democratas-Cristãos da Merkel, apontaram para negociações difíceis no momento em que Merkel e outros estão pedindo uma ação rápida para formar um novo governo estável.

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O CSU, historicamente mais conservador que o partido de Merkel, desempenhará um papel fundamental nas negociações da coalizão. Os dois partidos conservadores apresentaram uma frente mais unificada nos últimos meses, após o prolongado conflito sobre a decisão de Merkel em 2015 de abrir a Alemanha para mais de um milhão de imigrantes.

Em um artigo vazado na semana passada, a CSU disse querer que os gastos militares atinjam o objetivo da Otan de 2 por cento da produção nacional, pediu ma posição linha dura em relação à imigração e rejeitou uma integração europeia mais próxima, traçando um curso de colisão com o SPD. [nL1N1OT0I0]

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Agora, um esboço de documento de política econômica preparado para uma reunião do partido CSU nesta semana, estabelece um novo conflito sobre os impostos.

No artigo, divulgado pela primeira vez pela revista alemã Focus, o CSU solicita cortes na alíquota do imposto das empresas, dado os cortes de impostos nos EUA e movimentos similares em andamento na Grã-Bretanha e na França.

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"Se a Alemanha não agir, no futuro próximo terá uma das maiores alíquotas de imposto corporativo na comparação internacional", disse o jornal.

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