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Amazon processa mais de mil pessoas que vendem avaliações falsas

A Amazon, maior varejista online nos EUA, moveu uma ação judicial no estado de Washington contra 114 mil pessoas, que foram identificadas como “avaliadoras fraudulentas” de produtos e serviços, para beneficiar as empresas que as contratam; elas cobram preços tão baixos como US$ 5 por avaliação; A Amazon não é a única empresa afetada por esse tipo de fraude; as avaliações de restaurantes no site da Yelp e de hotéis no site da TripAdvisor também foram contaminadas por avaliadores sob encomenda; hoje, cerca de 45% dos consumidores americanos só tomam decisões de compra depois de ler avaliações

A Amazon, maior varejista online nos EUA, moveu uma ação judicial no estado de Washington contra 114 mil pessoas, que foram identificadas como “avaliadoras fraudulentas” de produtos e serviços, para beneficiar as empresas que as contratam; elas cobram preços tão baixos como US$ 5 por avaliação; A Amazon não é a única empresa afetada por esse tipo de fraude; as avaliações de restaurantes no site da Yelp e de hotéis no site da TripAdvisor também foram contaminadas por avaliadores sob encomenda; hoje, cerca de 45% dos consumidores americanos só tomam decisões de compra depois de ler avaliações (Foto: Valter Lima)
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Conjur - A Amazon, maior varejista online nos EUA, moveu uma ação judicial no estado de Washington contra 114 mil pessoas, que foram identificadas como “avaliadoras fraudulentas” de produtos e serviços, para beneficiar as empresas que as contratam. Elas cobram preços tão baixos como US$ 5 por avaliação, de acordo com os jornais Huffington Post, USA Today e outras publicações.

Dentre as “maravilhas” que a internet trouxe para a humanidade nos últimos anos, estão as avaliações (reviews) que os consumidores escrevem sobre produtos e serviços. São de extrema utilidade para se tomar decisões de compra. Isto é, seriam. Na verdade, o sistema foi corrompido por essas pessoas que vendem avaliações fraudulentas — positivas ou negativas, de acordo com a necessidade do freguês.

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Em abril deste ano, a Amazon moveu uma ação contra websites que os falsos avaliadores usam para vender seus serviços, com garantia de avaliação “cinco estrelas”. E também neste ano, a Procuradoria-Geral do Estado de Nova York processou 19 empresas que compram esses serviços. O processo foi encerrado com um acordo, em que as empresas aceitaram pagar multas no valor total de US$ 350 mil.

“Processar esses 'avaliadores fraudulentos' é uma maneira de desencorajá-los de prosseguir com a fraude”, disse aos jornais o analista Michael Pachter, da Wedbush. “As empresas que operam online precisam convencer os consumidores de que podem confiar nas avaliações em seus sites.”

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A Amazon não é a única empresa afetada por esse tipo de fraude. As avaliações de restaurantes no site da Yelp e de hotéis no site da TripAdvisor também foram contaminadas por avaliadores sob encomenda. Mas esses são apenas dois outros exemplos. A maioria dos sites de vendas online já sofre com esse problema.

Na ação movida pela Amazon, todos os acusados ofereciam seus serviços através do Fiverr.com, um site utilizado por freelancers em busca de trabalho. Eles oferecem serviços como design de logos, edição de currículo, revisão de texto, tradução, criação de uma página simples na Web, transcrição de áudio. O preço mínimo é US$ 5 (five, em inglês) — e daí o nome Fiverr.com.

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Esse tipo de fraude também vem sendo chamado de "astroturfing" – um termo utilizado anteriormente apenas para designar ações políticas ou publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares, de acordo com a Wikipédia.

O trabalho do Departamento Jurídico da Amazon para levar em frente essa ação será grande. Terá que identificar o nome e, possivelmente, outros dados dos “avaliadores fraudulentos” que, no site, usam apenas nomes de usuários.

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Hoje, cerca de 45% dos consumidores americanos só tomam decisões de compra depois de ler avaliações, de acordo com a Forrester Research. E dois terços dos compradores confiam nas avaliações online de outros consumidores, segundo uma pesquisa da Nielsen.

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