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Ameaça de Trump a militares venezuelanos faz dos EUA um país 'tolo'

O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu aos militares venezuelanos para deixarem de apoiar Maduro e aceitarem o autoproclamado "presidente interino", Juan Guaidó. Analista russo revela o que está por trás dessa declaração, diz que situação de Trump é "estúpida" e que os EUA parecem um país "tolo"

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247, com Sputnik - O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu aos militares venezuelanos para deixarem de apoiar Maduro e aceitarem o autoproclamado "presidente interino", Juan Guaidó. Analista russo revela o que está por trás dessa declaração, diz que situação de Trump é "estúpida" e que os EUA parecem um país tolo.

Em seu discurso perante imigrantes venezuelanos na Universidade de Miami, Trump apelou aos militares venezuelanos para retirarem seu apoio ao presidente Nicolás Maduro e afirmou que, se não aceitarem essa proposta, poderiam "perder tudo". Maduro, por sua vez, acusou Trump de fazer um discurso de "estilo nazista" por pensar que pode dar ordens aos militares venezuelanos.

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O cientista político Vladimir Shapovalov comentou estas declarações em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

"É uma violação grave das normas do direito internacional e a mais aberta intervenção nos assuntos de um Estado soberano. Um país que declara abertamente que a Rússia alegadamente está intervindo nos assuntos internos, nas eleições, de outros países, de fato, realiza continuamente uma intervenção similar nos assuntos de mais de uma dezena de países", declarou o analista.

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Segundo Shapovalov, "o presidente dos EUA, de fato, dá ordens a autoridades de outro Estado soberano".

Para o especialista, Trump fez essas declarações porque o homem que os EUA querem ver como presidente da Venezuela não encontra apoio entre o povo venezuelano.

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"O homem designado pelos EUA como presidente da Venezuela não consegue assumir o poder há um mês. Essa marionete americana praticamente não tem apoio nenhum na Venezuela, apesar dos esforços diplomáticos, políticos, financeiros e da pressão política dos EUA e seus aliados. O povo venezuelano continua resistindo firmemente a essa pressão", explicou ele.

De acordo com o analista, "os EUA, que se encontram em situação estúpida, não têm outro remédio senão dar tal tipo de ordens aos funcionários públicos de outro país".

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Segundo Shapovalov, essas ações de Washington não darão resultado porque os militares e autoridades da Venezuela não prestarão juramento a Guaidó.

"Provavelmente, essa reação fará mais uma vez os EUA parecerem tolos, eles não atingiram o efeito desejado, porque essas medidas duras, sem-cerimônia, no estilo da diplomacia das canhoneiras, diplomacia da época da Doutrina Monroe, fazem com que o povo contra o qual esse tipo de ultimatos é lançado se junte e se consolide. Ora, os EUA costumam perder esse tipo de guerras. É de lembrar o Vietnã e o Afeganistão", disse.

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"Acredito que essa declaração de Trump é uma manifestação de agonia da política americana de derrubar o presidente Maduro, legitimamente eleito", concluiu.

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