Aniversário do assassinato do general Soleimani é marcado por marchas contra os EUA
O jornal estadunidense The Washington Times destaca que milhares de iraquianos lançaram palavras de ordem em manifestações contrárias aos Estados Unidos, chamados de "grande Satã"



247 - Uma reportagem publicada neste domingo pelo Washington Post sobre a manifestação de iraquianos na praça Al-Tahrir em Bagdá, capital do país árabe, e em outras cidades, sublinhou que os participantes, em Bagdá, içando a bandeira nacional e portando fotografías do general Soleimani, se dirigiram ao Aeroporto Internacional da cidade, onde foi perpetrado o atentado terrorista pelos EUA contra Qasem Soleimani e seus companheiros e exigiram a saída das tropas estadunidenses do Iraque, informa a HispanTV.
“A manifestação em Bagdá foi acompanhada por outras na Síria, Iêmen, Líbano e outras partes da região”, acrescenta o jornal norte-americano.
Ainda no domingo, o comandante-em-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã, o general de divisão Hosein Salami condenou o assassinaro de Soleimani, ocorrido um ano atrás. , sobre a expulsão das forças americanas da área.
"Estamos preparados para vingar o sangue dos mártires e libertar os muçulmanos para sempre da hegemonia política, econômica e cultural dos Estados Unidos", diz ou The Washington Times, citando Salami.
O comandante da Fuerza Quds do CGRI de Irán, assassinado há um ano por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, é considerado por muitos o responsável pela luta contra o terrprosmo na região do Oriente Médio.
O estrategista militar iraniano foi assassinado no dia 3 de janeiro de 2020 junto com o subcomandante das Unidades de Movilización Popular (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe), Abu Mahdi al-Muhandis, em um ataque em Bagdá, ordenado pelo presidente estadunidense , Donald Trump.
O Parlamento do Iraque respondeu no mesmo mês de janeiro do ano passado exigindo a saída das tropas norteamericanas do país árabe, país que invadiram em 2003.
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