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Apesar da pressão norte-americana, Irã expandirá relações com Líbano e Hezbollah

O Irã afirmou neste domingo (24) que expandirá suas relações com o Líbano, apesar do apelo "provocador e intervencionista" do secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo para Beirute escolher um lado, informou a televisão pública iraniana

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247, com Reuters - O Irã afirmou neste domingo (24) que expandirá suas relações com o Líbano, apesar do apelo "provocador e intervencionista" do secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo para Beirute escolher um lado, informou a televisão pública iraniana.

Em uma turnê regional para angariar apoio a uma abordagem mais rígida de Washington contra Teerã, Pompeo disse na sexta-feira (22) que o Líbano precisava tomar uma decisão - "Avançar corajosamente como uma nação independente e orgulhosa, ou permitir que ambições obscuras do Irã e do Hezbollah ditassem seu futuro".

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qasemi, rechaçou os comentários de Pompeo.

"Devido aos fracassos de suas políticas no Oriente Médio, os Estados Unidos recorreram à ultrapassada e desacreditada arma de ameaças e intimidações para impor suas políticas imperialistas em outros países", disse Qasemi, segundo a TV pública iraniana.

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"Ao mesmo tempo que respeitamos a independência do Líbano e o livre arbítrio de seu governo e nação, o Irã usará todas as suas capacidades para reforçar a unidade dentro do Líbano e também expandir suas relações com o Líbano."

O Hezbollah, cuja influência expandiu-se no Líbano e na região, controla três dos 30 ministérios no governo liderado pelo primeiro-ministro apoiado pelo Ocidente, Saad al-Hariri, a maior quantidade da sua história.

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A aliança xiita muçulmana entre o Irã aliado e o Hezbollah, fundado em 1982 pela Guarda Revolucionária do Irã, desempenha importante papel na defesa da Síria e na luta contra grupos de oposição e terroristas que pretendem derrubar o presidente Bashar al-Assad, entre eles o Estado Islâmico.

Qasemi disse que o Hezbollah do Líbano é um partido legítimo e popular.

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"Como Pompeo pode fazer comentários tão imprudentes e irracionais (sobre o Hezbollah) enquanto visita o Líbano?", disse.

As tensões entre Teerã e Washington cresceram desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou os Estados Unidos do acordo nuclear de 2015, entre o Irã e seis potências mundiais, no mês de maio do ano passado, e restaurou sanções contra a República islâmica.

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A restauração de sanções faz parte de um esforço mais amplo de Trump para forçar o Irã a limitar seu programa nuclear e encerrar seu trabalho com mísseis balísticos, assim como seu apoio a forças no Iêmen, Síria, Líbano e outras partes do Oriente Médio.

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