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Após encontro, Biden diz que Putin "não quer Guerra Fria com EUA"

"Putin não busca uma Guerra Fria com os Estados Unidos", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após reunião de cúpula com o presidente da Rússia, Vladimir Putin

Biden e Putin conversam em Genebra (Foto: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via REUTERS)
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RFI - Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, participaram nesta quarta-feira (16) de uma esperada reunião bilateral. O encontro realizado em Genebra acontece em um contexto de forte tensão entre os dois países. Mesmo se a conversa tenha sido mais curta do que o previsto, os chefes de Estado concordaram em avançar sobre a questão dos ataques cibernéticos, tema sensível em razão das acusações mútuas entre Washington e Moscou.   

Os organizadores da reunião bilateral anunciaram um encontro de cerca de 5 horas de duração. Mas às 17h05 (12h05 de Brasília), apenas 3h30 após o primeiro aperto de mão protocolar entre os dois chefes de Estado diante da Villa La Grange, às margens do Lago Leman, cada um foi para o seu lado. Os presidentes, aliás, evitaram a tradicional entrevista coletiva conjunta e cada um preferiu dar, individualmente, sua própria versão do encontro. 

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Apesar dos risos descontraídos dos dois líderes diante dos fotógrafos e cinegrafistas que imortalizavam os primeiros momentos do cara a cara, a reunião acontece em um momento de tensão extrema entre Putin e Biden. Desde que assumiu o poder, o presidente dos Estados Unidos adotou um tom firme em relação ao russo, para deixar clara a diferença com seu antecessor, Donald Trump. 

Em março passado, o chefe da Casa Branca chegou a insinuar que Putin seria um assassino. Já Putin disse, antes da reunião, esperar que Biden seja menos impulsivo que Trump. 

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Ataques cibernéticos 

Na mesa de discussões havia um menu repleto de temas polêmicos, como as relações de Moscou com a Ucrânia e Belarus. Mas o assunto mais delicado era, certamente, a questão das denúncias de ataques cibernéticos e de ingerência eleitoral que teriam sido orquestrados pela Rússia nos Estados Unidos. 

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Segundo Putin, as conversas foram “construtivas”, não houve “nenhuma animosidade” durante as discussões e os dois campos mostraram o desejo de se entenderem mutuamente. 

Ainda de acordo com o chefe do Kremlin, os dois países se disseram dispostos a avançar nas consultas sobre a questão da segurança cibernética. Mas ele insistiu que, atualmente, a maior parte dos ataques virtuais visando a Rússia são lançados pelos Estados Unidos.

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Já Biden, em sua coletiva para a imprensa após a reunião, disse que o encontro foi “positivo” e "sem tensões", apesar das divergências. “Putin não busca uma Guerra Fria com os Estados Unidos”, insistiu o líder norte-americano. 

No entanto, Biden alertou Putin sobre qualquer interferência nas eleições norte-americanas, além de frisar durante a conversa que algumas infraestruturas devem ser protegidas de qualquer tipo de ataque, cibernético ou não. “Dei para ele uma lista de 16 entidades específicas, que vão desde o setor de energia aos sistemas de distribuição de água”, disse Biden. 

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Questionado sobre as relações comerciais entre Washington e Moscou, apesar das divergências, Biden foi categórico: “Não tenho nenhum problema em fazer negócios com a Rússia, com a condição de que respeitem as normas internacionais”.

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