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Após explosão em Beirute, Líbano tem reservas de grãos para menos de um mês

O principal silo de armazenamento de grãos do Líbano foi destruído na explosão registrada nesta terça-feira (3). Segundo o ministro Raoul Nehme, o Líbano precisa de reservas para ao menos três meses para garantir a segurança alimentar da população

Danos causados por explosão na área portuária de Beirute, no Líbano (Foto: REUTERS/Mohamed Azakir)
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Reuters - O principal silo de armazenamento de grãos do Líbano, no porto de Beirute, foi destruído em uma explosão registrada na véspera, o que deixou o país com menos de um mês em reservas de grãos, embora ainda haja farinha suficiente para evitar uma crise, disse o ministro da economia nesta quarta-feira.

Um dia depois da devastadora explosão, o ministro Raoul Nehme disse à Reuters que o Líbano precisa de reservas para ao menos três meses para garantir a segurança alimentar e que estava olhando outras áreas para armazenamento.

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A explosão foi a mais forte que já atingiu Beirute, uma cidade marcada por uma guerra civil há três décadas atrás. A economia já estava desabando antes do incidente, com importações de grãos desacelerando à medida que o país enfrentava dificuldades para obter moeda forte para as compras.

“Não há crise de pão ou farinha”, disse o ministro. “Nós temos estoques suficientes e barcos a caminho para cobrir as necessidades do Líbano no longo prazo”.

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Ele afirmou que as reservas de grãos nos silos restantes do Líbano são suficientes para “pouco menos de um mês”, mas disse que o silo destruído estava com apenas 15 mil toneladas em grãos, muito menos que sua capacidade, que um oficial descreveu como de 120 mil toneladas.

O distrito portuário de Beirute foi destruído pela explosão, o que desativou o principal ponto de entrada para importações que alimentam uma nação com mais de 6 milhões de pessoas.

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Ahmed Tamer, diretor do porto de Trípoli, a segunda maior instalação do Líbano, disse que seu porto não possui armazenamento de grãos, mas as cargas podem ser levadas para armazéns a 2 km de distância.

“Tememos que haja um enorme problema na cadeia de suprimento, a menos que haja um consenso internacional para nos salvar”, disse Hani Bohsali, chefe de um sindicato de importadores.

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Agências da ONU estão reunidas nesta quarta-feira para coordenar esforços de socorro a Beirute, disse Tamara al-Rifai, porta-voz da agência palestina de refugiados UNRWA.

“As pessoas são extremamente pobres, é cada vez mais difícil para qualquer um comprar comida e o fato de Beirute ser o maior porto do Líbano torna a situação muito ruim”, disse ela. “Estamos olhando para Trípoli, mas é um porto muito menor”.

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As reservas de farinha eram suficientes para cobrir as necessidades do mercado por um mês e meio e havia quatro navios transportando 28.000 toneladas de trigo em direção ao Líbano, disse Ahmed Hattit, chefe do sindicato dos importadores de trigo, ao jornal Al-Akhbar.

O Líbano está tentando transferir imediatamente para o porto de Trípoli quatro navios que transportam 25.000 toneladas de farinha, disse um representante do governo ao canal de notícias LBCI.

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