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Após fracasso com 'ajuda', Guaidó fala em 'relação positiva' com Brasil

Após fracassar na tentativa de levar um comboio com "ajuda humanitária" à Venezuela, o autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, disse que seu encontro com o presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (28) "marca um relacionamento positivo entre Venezuela, Brasil e a região após a cúpula histórica do Grupo de Lima, em Bogotá"; o fiasco de Guaidó foi alvo de duras críticas por parte do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que defende a saída de Maduro do poder; em seu discurso, Bolsonaro afirmou que parte da culpa do que acontece hoje na Venezuela é do PT, devido aos governos de Lula e Dilma

Após fracasso com 'ajuda', Guaidó fala em 'relação positiva' com Brasil (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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247 - Após fracassar na tentativa de levar um comboio com "ajuda humanitária" à Venezuela, o autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, disse que seu encontro com o presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (28) "marca um relacionamento positivo entre Venezuela, Brasil e a região após a cúpula histórica do Grupo de Lima, em Bogotá".

O fiasco de Guaidó foi alvo de duras críticas por parte do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que defende a saída de Maduro do poder (leia mais). 

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Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que parte da culpa do que acontece hoje na Venezuela é do PT, devido aos governos de Lula e Dilma. Bolsonaro disse que, tal como acontece na Venezuela, o Brasil lutou e venceu o comunismo. Diz que Guaidó pode contar com o Brasil em sua luta e que "Deus é brasileiro e Venezuelano".

Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:

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Após cerca de 50 minutos de reunião, o presidente Jair Bolsonaro e o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, deram uma declaração à imprensa, no Palácio do Planalto. Guaidó agradeceu em nome do povo venezuelano a reunião com Bolsonaro que, segundo ele, marca um rito importante na história da região. "Marca um relacionamento positivo entre Venezuela, Brasil e a região após a cúpula histórica do Grupo de Lima, em Bogotá", disse o venezuelano.

Ele chegou ao Palácio do Planalto às 13h50, acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e passou pelo tapete vermelho estendido em uma das portarias laterais do edifício principal. Os Dragões da Independência fizeram as honras na entrada.

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Apesar de o Brasil reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, o encontro não é considerado uma visita de Estado, mas acontece no gabinete de Bolsonaro. O também presidente da Assembleia Nacional da Venezuela ainda deve se encontrar com o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Guaidó chegou ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (28). Por meio de sua conta pessoal no Twitter, ele disse que veio ao Brasil em busca de apoio para a transição de governo na Venezuela. Antes do encontro com Bolsonaro, ele esteve com representantes diplomáticos de outros países no escritório da delegação da União Europeia, em Brasília.

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"Em nosso encontro com os embaixadores dos países da União Europeia, continuamos a fortalecer as relações com nações que reconheceram nossos esforços para recuperar a democracia na Venezuela e obter eleições livres", escreveu. "Apreciamos o forte apoio internacional dado à nossa rota e apoio à ajuda humanitária. É hora de avançar para conseguir a cessação da usurpação que porá fim à crise na Venezuela, recuperará nosso país e estabilizará a região", completou.

Mais cedo, também pelo Twitter, o ministro Ernesto Araújo disse que a diplomacia brasileira continua com seu "apoio irreversível e incondicional à libertação" do país vizinho.

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No mês passado, o Tribunal Supremo de Justiça proibiu Guaidó de deixar a Venezuela e congelou suas contas. A Corte atendeu a um pedido do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro. Apesar da decisão judicial, o presidente interino foi à Colômbia para articular a entrega de ajuda humanitária na fronteira e participar do encontro do Grupo de Lima, em Bogotá. Mesmo correndo risco de ser preso, ele prometeu retornar à Venezuela, em breve.

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