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Após matar 392 crianças, Bibi retira tropas de Gaza

Ofensiva israelense já deixou 392 crianças mortas e 2.502 feridas, anuncia Unicef; braço da ONU para a Infância calcula ainda que 370 mil menores necessitam urgentemente de ajuda psicológica; tropas israelenses, do monstro Benjamin Netanyahu, foram retiradas nesta terça-feira 5 de Gaza antes do início de um cessar-fogo de 72 horas mediado pelo Egito e diante da divulgação da destruição de todos os túneis usados pelos militantes do Hamas na região; desde o início do conflito, mais de 1.850 palestinos foram mortos

Ofensiva israelense já deixou 392 crianças mortas e 2.502 feridas, anuncia Unicef; braço da ONU para a Infância calcula ainda que 370 mil menores necessitam urgentemente de ajuda psicológica; tropas israelenses, do monstro Benjamin Netanyahu, foram retiradas nesta terça-feira 5 de Gaza antes do início de um cessar-fogo de 72 horas mediado pelo Egito e diante da divulgação da destruição de todos os túneis usados pelos militantes do Hamas na região; desde o início do conflito, mais de 1.850 palestinos foram mortos (Foto: Roberta Namour)
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247 – Desde o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, 392 crianças foram mortas e 2.502 feridas, anunciou a Unicef, braço das Nações Unidas para a Infância. A Organização estima que 370 mil menores precisam urgentemente de ajuda psicológica. "A destruição é total. Usaram armamentos horríveis que provocam terríveis amputações. E isto se passou na frente dos olhos das crianças, que viram morrer seus amigos e seus pais", afirmou a chefe da Unicef em Gaza, Pernille Ironside.

Ela descreve o tamanho da Faixa de Gaza e compara a situação como se ocorre em um país do tamanho dos Estados Unidos. "A ofensiva teve um impacto catastrófico e trágico nas crianças. Se levarmos em conta o que estes números representam para a população de Gaza, é como se tivessem morrido 200 mil crianças nos Estados Unidos", disse. Segundo ela, levando em conta o tamanho da região - 45 quilômetros de comprimento por entre seis e 14 de largura – "não há uma só família que não tenha sido diretamente afetada por alguma perda", declarou.

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Para ressaltar o estrago psicológico que os menores precisam, ela resgata os conflitos anteriores. "Levemos em conta que uma criança que tem sete anos já passou por três ofensivas, a de 2008-2009, a de 2012 e a de agora. Imaginem o impacto que isso pode ter tanto nas crianças menores como nas quais já entendem o que isso significa", afirmou. Na ofensiva atual, os bombardeios comandados pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afetaram 142 escolas em Gaza, incluídas 89 da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). A porta-voz da Unicef lembrou também dos ataques diretos a três colégios da ONU.

Retirada de tropas

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Israel retirou suas forças terrestres da Faixa de Gaza nesta terça-feira e foi dado início a um cessar-fogo de 72 horas com o Hamas mediado pelo Egito, como um primeiro passo para as negociações pelo fim de uma guerra que já dura um mês. Minutos antes de a trégua entrar em vigor às 8h da manhã (2h no horário de Brasília), o Hamas lançou uma salva de foguetes, chamando-os de "vingança" pelo massacres de Israel.

O sistema antimíssil de Israel abateu um foguete sobre Jerusalém, segundo a polícia. Outro atingiu uma casa em uma cidade perto de Belém, na Cisjordânia ocupada. Não houve vítimas. Tropas e tanques israelenses se retiraram da Faixa de Gaza diante da trégua. Um porta-voz militar disse que o principal objetivo da missão terrestre, destruir túneis de infiltração transfronteiriços, foi concluído.

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"Missão cumprida", disse o Exército no Twitter. Os militares e veículos serão "redistribuídos em posições defensivas fora da Faixa de Gaza e vamos manter essas posições defensivas", disse o porta-voz, tenente-coronel Peter Lerner, refletindo a prontidão de Israel para retomar a lutar em caso de ataque de militantes.

Em Gaza, onde cerca de meio milhão de pessoas deixaram suas casas por um mês de matança, alguns moradores, carregando colchões e com filhos a tiracolo, deixaram abrigos da ONU a caminhavam de volta para os bairros onde quarteirões inteiros foram destruídos por bombardeios israelenses e o cheiro de corpos em decomposição é forte. Desde o início da ofensiva israelense, mais de 1.850 palestinos foram mortos.

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Medida foi anunciada também após a confirmação por parte das forças armadas de Israel de destruição de todos os túneis usados pelos militantes do Hamas na região, cumprindo uma das promessas feitas na ofensiva que já dura quase um mês. Na noite desta segunda-feira, o governo egípcio anunciou que intermediaria a trégua entre os dois lados. "Os contatos do Egito com as diferentes partes levaram a uma trégua de 72 horas em Gaza a partir das 05h00 GMT de amanhã (2h de Brasília nesta terça-feira) e o restante das delegações irá ao Cairo para negociações mais amplas", disse uma autoridade egípcia.

Com agências internacionais

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