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Após mortes de soldados, ministro da Índia prega boicote a todos os produtos da China

Seu pedido de boicote ocorreu depois que 20 soldados indianos foram mortos em combates com forças chinesas no Vale Galwan, na região de Ladakh, no oeste do Himalaia

Comboio indiano em direção à fronteira com a China. (Foto: Reuters)
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Um ministro do governo indiano pediu um boicote econômico à China, após um choque militar entre chineses e indianos em uma região fronteiriça disputada por ambas as nações nesta semana.

"A China é um país que trai", escreveu Ramdas Athawale, ministro da Justiça Social e Empoderamento da Índia, em sua página o Twitter, acrescentando que a Índia "deve boicotar todos os bens chineses".

Ele então se tornou mais específico, publicando na sequência: "Restaurantes e hotéis chineses que servem comida chinesa devem ser fechados na Índia!", cravou.

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Athawale é conhecido por fazer pronunciamentos ousados. Anteriormente, ele foi manchete por uma demonstração de solidariedade à China na luta contra a pandemia do novo coronavírus. O vídeo do evento em que o ministro estava cantando "Corona, vá!" ao lado de uma multidão se tornou viral nas mídias sociais indianas.

Seu pedido de boicote ocorreu depois que 20 soldados indianos foram mortos em combates com forças chinesas no Vale Galwan, na região de Ladakh, no oeste do Himalaia. Centenas de militares supostamente lutaram entre si por várias horas no que foi o conflito mais brutal entre as duas potências em 45 anos.

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O incidente aumentou drasticamente as tensões entre os países vizinhos. Manifestantes indianos em Uttar Pradesh foram filmados publicamente incendiando uma bandeira chinesa e queimando uma escultura do líder da China, Xi Jinping.

Uma grande empresa de engenharia chinesa deve perder um contrato significativo com a Indian Railways, informou o jornal Indian Express. O departamento de telecomunicações da Índia também instruiu uma empresa estatal a não usar equipamentos fabricados na China durante a atualização dos sistemas. O órgão governamental também aconselhou as telecomunicações privadas a não dependerem do equipamento chinês em geral.

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