Assange diz que não quer ser extraditado para os EUA
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse a um tribunal de Londres nesta quinta-feira (2) que não quer ser extraditado para os Estados Unidos para enfrentar julgamento por um dos maiores vazamentos de informação sigilosa da história
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Reuters - O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse a um tribunal de Londres nesta quinta-feira (2) que não quer ser extraditado para os Estados Unidos para enfrentar julgamento por um dos maiores vazamentos de informação sigilosa da história.
Os EUA solicitaram a extradição de Assange, que foi preso na embaixada do Equador em Londres em 11 de abril, e o acusaram de conspiração para invadir computadores.
Questionado em uma audiência no Tribunal de Magistrados de Westminster se concordava em ser extraditado para os EUA, Assange, em chamada de vídeo a partir de um presídio britânico, disse que não queria se render à extradição.
O caso foi adiado até 30 de maio para uma nova audiência seguida por outra sessão programada para 12 de junho. A audiência integral de extradição deve demorar alguns meses para acontecer, de acordo com a corte.
Assange foi condenado por um tribunal britânico na quarta-feira (1º/5) a passar 50 semanas em um presídio por descumprir regras da condicional quando se escondeu na embaixada equatoriana em Londres durante sete anos até ser retirado de lá pela polícia no mês passado.
Assange procurou refúgio na embaixada em junho de 2010 para evitar uma ordem de extradição para a Suécia devido a uma acusação de estupro, que ele nega.
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