Assembleia Geral da ONU debaterá sobre a guerra de Israel contra o povo palestino
A Assembleia Geral da ONU realiza nesta quinta-feira (20), uma reunião para discutir a questão palestina, enquanto aumentam as agressões de Israel contra a Faixa de Gaza, onde são registradas centenas de civis mortos
247 - Por solicitação das representações junto às Nações Unidas do Níger e da Argélia, nas suas respectivas capacidades de presidente do Grupo da Organização para a Cooperação Islâmica e presidente do Grupo Árabe em Nova Iorque, a Assembleia Geral da ONU se reúne nesta quinta-feira (20), para debater sobre a guerra de Israel contra o povo palestino. .
Em uma carta enviada ao Presidente da Assembleia, Volkan Bozkir, ambas as delegações expressaram profundo pesar pela grave deterioração da situação no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, devido às políticas e práticas ilegais de Tel Aviv,, informa a Prensa Latina.
As agressões dos militares israelenses contra a população civil palestina causaram a perda de centenas de vidas inocentes, causaram grande sofrimento e ameaçam a paz e a estabilidade internacionais, afirmaram na carta.
Por este motivo, solicitaram a realização de uma reunião da Assembleia Geral sob o item 38 da agenda referente à questão palestina e o item 37 sobre a situação no Oriente Médio.
No domingo passado, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, expressou no Conselho de Segurança grande consternação pelo número de mortos, sofridos e perdas materiais durante os últimos dias no território palestiniano ocupado.
Além disso, a manchete reiterou seu apelo a ambas as partes para evitar retórica inflamada e parar a violência, pois isso ameaça aumentar a instabilidade em toda a área.
Enquanto isso, o Ministro de Relações Exteriores e Expatriados da Palestina, Riyadh Al-Maliki, exigiu do Conselho de Segurança que houvesse justiça para os crimes cometidos por Israel contra seu povo.
Durante seu discurso por videoconferência, o chanceler denunciou como as forças militares de Tel Aviv executam famílias inteiras no território ocupado e continuam expulsando os palestinos de Jerusalém.
Esses atos são crimes contra a humanidade, frisou Al-Maliki, é esse o nome que levam, e as autoridades israelenses devem responder por eles e parar com suas políticas coloniais.
Embora o Conselho de Segurança tenha abordado esta questão em várias ocasiões, ainda não conseguiu emitir qualquer declaração sobre o assunto.
Segundo fontes diplomáticas, a delegação dos Estados Unidos - um dos cinco membros permanentes com direito de veto - bloqueou a declaração pedindo a cessação das hostilidades em três ocasiões, apesar de ter o apoio dos demais membros.