Atirador da Nova Zelândia citou Brasil em manifesto
O Brasil é mencionado na seção "Diversidade é Fraqueza" no manifesto do australiano Brenton Tarrant; o país, para ele, entra no grupo dos países "diversos" ao redor do mundo que são locais de "conflito social, político, religioso e ético"; "O Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente fraturado como nação", escreve
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247 - Brenton Tarrant, o australiano de 28 anos que abriu fogo em duas mesquitas na cidade de Christchurch, Nova Zelândia, nesta sexta-feira (15), matando 49 pessoas e ferindo 48, deixou um manifesto de 73 páginas chamado The Great Replacement (A Grande Substituição - em tradução livre) em que cita o Brasil, informa a Folha de S. Paulo.
Mencionado na seção Diversidade é Fraqueza, o Brasil entra no grupo dos países "diversos" ao redor do mundo que são locais de "conflito social, político, religioso e ético".
"O Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente fraturado como nação, onde as pessoas não se dão umas com as outras e se separam e se segregam sempre que possível", escreveu o atirador.
O manifesto é uma referência à tese do escritor francês Renaud Camus sobre o desaparecimento dos "povos europeus", que seriam substituídos por imigrantes não-europeus, e é popular nos meios de extrema direita. Além do atirador, indiciado por homicídio, dois homens e uma mulher envolvidos no ataque, que parece ter sido minuciosamente planejado, foram detidos.
No documento, o atirador também escreve que tem 28 anos e nasceu em uma família modesta. Ele cita a derrota da representante da extrema direita francesa, Marine Le Pen, às eleições presidenciais de 2017, e um ataque jihadista em Estocolmo, na Suécia, em 2017, como elementos fundamentais para sua radicalização. Na época, um caminhão invadiu uma rua comercial da capital sueca e deixou cinco mortos, incluindo uma menina de 11 anos.
Com informações da RFI
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