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Atirador dos EUA era filho de diretor de Hollywood

Peter Rodger, um assistente de direção do sucesso de bilheteria "Jogos vorazes", que em 2012 lançou a atriz Jennifer Lawrence à fama internacional, acredita que o agressor que matou seis pessoas, feriu outras sete e se matou em seguida seja seu filho Elliot, de 22 anos - revelou o advogado da família, Alan Schifman; Elliot sofria de "uma síndrome de Asperger altamente funcional" e estava sendo tratado por vários profissionais

Peter Rodger, um assistente de direção do sucesso de bilheteria "Jogos vorazes", que em 2012 lançou a atriz Jennifer Lawrence à fama internacional, acredita que o agressor que matou seis pessoas, feriu outras sete e se matou em seguida seja seu filho Elliot, de 22 anos - revelou o advogado da família, Alan Schifman; Elliot sofria de "uma síndrome de Asperger altamente funcional" e estava sendo tratado por vários profissionais (Foto: Roberta Namour)
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AFP - O homem que matou seis pessoas, feriu outras sete e teria se matado em seguida, na sexta-feira à noite, na Califórnia, era o problemático filho de um diretor de Hollywood, informaram a polícia e a imprensa local neste sábado.

A polícia encontrou o suspeito morto pouco depois do ataque na cidade de Isla Vista, perto do campus da Universidade da Califórnia em Santa Barbara. Ainda não estava exatamente claro se ele havia atirado em si mesmo, ou se havia sido abatido pela polícia.

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Peter Rodger, um assistente de direção do sucesso de bilheteria "Jogos vorazes", que em 2012 lançou a atriz Jennifer Lawrence à fama internacional, acredita que o agressor seja seu filho Elliot, de 22 anos - revelou o advogado da família, Alan Schifman, contactado pela rede ABC News.

Segundo Schifman, Elliot sofria de "uma síndrome de Asperger altamente funcional" e estava sendo tratado por vários profissionais. O advogado acrescentou que a família está "devastada" e que dirige suas "sinceras condolências a todas as famílias das vítimas".

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Essa versão, divulgada para a imprensa pelo advogado do cineasta, não foi confirmada pela polícia.

O agressor, que dirigia um veículo BMW preto, disparou contra pedestres em vários lugares da pequena cidade costeira, informou na madrugada deste sábado o chefe de polícia do condado de Santa Barbara, Bill Brown.

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O homem trocou tiros com a polícia duas vezes de dentro do carro e conseguiu fugir em ambas as ocasiões. Em seguida, bateu em um carro estacionado e, quando a polícia se aproximou, "comprovou que ele estava morto, aparentemente com um tiro na cabeça", relatou Brown.

A polícia apreendeu uma arma no carro do agressor. "Trata-se de um massacre cometido por um atirador. É obra de um louco", disse o policial.

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A polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 21h30 (horário local), após o primeiro tiroteio, perto de um mercadinho, onde morreu uma pessoa. Segundo a polícia, já foram identificados nove locais onde o homem fez disparos.

Nikolaus Becker, que jantava em um restaurante próximo, declarou ao jornal "Los Angeles Times" que, inicialmente, pensou em fogos de artifício. Depois, viu um grupo de policiais seguir até o local de onde vinha o barulho e retornar correndo.

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"Gritaram para que voltássemos para dentro do restaurante e nos protegêssemos", contou.
Sienna Schwartz relatou à rede de TV CNN que sentiu uma bala passar muito próximo dela. "Foi como um golpe de vento", lembrou, chorando.

- Crime premeditado -

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Autoridades acreditam que o homem tenha agido sozinho e investigam como possível prova o vídeo "Retribution", cheio de ameaças, publicado pelo autor dos disparos no YouTube.

"A polícia está analisando provas escritas e gravadas que sugerem que essa atrocidade foi um massacre premeditado", disse Brown.

Um vídeo publicado na Internet e divulgado pela imprensa americana interessa particularmente aos investigadores, porque "parece ter ligação com o tiroteio", indicou Brown.

Na gravação, aparece um jovem que se filma no carro e fala por sete minutos sobre sua solidão e seu ódio do mundo. Ele também se revolta contra as mulheres que o rejeitaram e ignoraram-no nos últimos anos e promete: "vou castigar todas vocês por isso".

"Vou massacrar cada vagabunda loira, mimada e metida que via lá dentro, e todas essas garotas que eu tanto desejei e que me rejeitaram e me olharam com desprezo, como se eu fosse um homem inferior", declara o jovem, no vídeo.

Os tiroteios são um fenômeno recorrente nos Estados Unidos. Os mais graves dos últimos anos foram os da escola de Columbine (Colorado, 13 mortos, 1999), campus de Virginia Tech (32 mortos, 2007), escola Sandy Hook, em Newtown (Connecticut, 26 mortos, incluindo 20 crianças, 2012), cinema perto de Denver (12 mortos, 2012) e o prédio da Marinha americana, em Washington (13 mortos).

O FBI registrou 170 tiroteios com pelo menos quatro vítimas fatais desde 2006.

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