Ativistas que lutam contra violência sexual de mulheres ganham Prêmio Nobel da Paz
O ginecologista Denis Mukwege, que trata mulheres estupradas na República Democrática do Congo, e Nadia Murad, mulher yazidi ex-escrava sexual do grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico no Iraque, destaque na luta contra o tráfico sexual de mulheres, receberam o prêmio Nobel da Paz de 2018; anúncio foi feito nesta sexta



247, com agências - O ginecologista Denis Mukwege, que trata mulheres estupradas na República Democrática do Congo, e Nadia Murad, mulher yazidi ex-escrava sexual do grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico no Iraque, destaque na luta contra o tráfico sexual de mulheres, receberam o prêmio Nobel da Paz de 2018. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (5).
"Ambos os laureados deram uma contribuição crucial para concentrar a atenção e combater esses crimes de guerra", afirmou o Comitê.
Mukwege, um ginecologista que atende vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo, lidera o Hospital Panzi, na cidade de Bukavu, no Leste do país. Desde que o Hospital Panzi entrou em funcionamento em Bukavu, em 2008, Mukwege e sua equipe trataram de pacientes que foram vítimas de tais ataques.
O médico defende como princípio que "a Justiça é assunto de todos" e condenou repetidamente a impunidade por estupros em massa.
Murad é uma defensora da minoria yazdi no Iraque, dos refugiados e dos direitos das mulheres em geral. Ela é uma das cerca de 3 mil jovens yazdis que foram vítimas de estupro e outros abusos do chamado Estado Islâmico.
Os cinco membros do comitê norueguês decidiram entre 331 candidatos (individuais ou organizações). O anúncio era um dos mais esperados desta edição do Prêmio Nobel
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