Aumenta para 1.234 número de mortos na Indonésia
As autoridades da Indonésia confirmaram que aumentou para 1.234 o número de mortos em conseqüência do terremoto de magnitude 7,5 e o posterior tsunami que atingiram a ilha de Celebes há três dias; a ONU havia estimado que 191 mil pessoas na região afetada precisam de ajuda urgente, incluindo 46 mil crianças e 14 mil idosos
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Agência Brasil - As autoridades da Indonésia confirmaram hoje (2) que aumentou para 1.234 o número de mortos em conseqüência do terremoto de magnitude 7,5 e o posterior tsunami que atingiram a ilha de Celebes há três dias.
Até ontem (1º) a Organização das Nações Unidas (ONU) havia estimado que 191 mil pessoas na região afetada precisam de ajuda urgente, incluindo 46 mil crianças e 14 mil idosos.
Para o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, o número de mortos pode aumentar porque há "centenas de vítimas" soterradas em Petobo, uma área de Palu.
Números
As mortes foram registradas, em sua maioria, em Palu, Parigi Moutong e no distrito de Danggala, segundo os dados oficiais. Até ontem a lista contava com 90 desaparecidos, 632 feridos internados em diversos hospitais e 48.025 pessoas atendidas em 103 centros de amparo.
Equipes de resgate reclamam da escassez de medicamentos e da falta do equipamento necessário para alcançar os sobreviventes presos em prédios desmoronados.
As autoridades temem os surtos de doenças causadas pela decomposição de corpos, o que é uma grande preocupação. O alerta se estende para a região de Donggala, ao norte de Palu, onde vivem 300 mil pessoas, e mais dois distritos nos quais a comunicação foi interrompida. Segundo as autoridades, não é possível estimar o número de vítimas na área.
Os trabalhos de buscas e resgates de sobreviventes e vítimas são mantidos, enquanto técnicos trabalham para restabelecer os serviços básicos e o fornecimento de energia.
O Ministério da Saúde se encarrega de fornecer profissionais e material médico a essa região, onde fazem falta especialistas em ortopedia, cirurgiões gerais, neurocirurgiões, anestesistas e enfermeiros.
*Com informações da EFE
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