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Austrália nega vistos a países atingidos por Ebola

Governo australiano recebeu críticas de especialistas em saúde e de defensores dos direitos humanos após decisão; país não registrou qualquer caso de Ebola apesar de uma série de casos suspeitos, e o primeiro-ministro conservador Tony Abbott tem resistido até o momento aos pedidos para que envie profissionais de saúde para ajudar a combater a doença nos países africanos atingidos

Tony Abbott (Foto: Gisele Federicce)
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Por Matt Siegel

SYDNEY, (Reuters) - A Austrália recebeu críticas de especialistas em saúde e de defensores dos direitos humanos, nesta terça-feira, após decretar uma proibição geral de vistos para nações da África Ocidental afetados pelo surto de Ebola, tornando-se a primeira nação rica a fechar as portas para a região.

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A Austrália não registrou qualquer caso de Ebola apesar de uma série de casos suspeitos, e o primeiro-ministro conservador Tony Abbott tem resistido até o momento aos pedidos para que o país envie profissionais de saúde para ajudar a combater a doença nos países africanos atingidos.

A decisão de proibir a entrada de qualquer pessoa de Serra Leoa, Guiné e Libéria, que foi apontada pelo governo como uma precaução necessária, foi considerada por especialistas como politicamente motivada e míope.

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"O governo tem controles firmes para a entrada de pessoas na Austrália sob nosso programa de imigração da África Ocidental", disse o ministro da Imigração, Scott Morrison, ao Parlamento.

"Essas medidas incluem a suspensão temporária do nosso programa de imigração, incluindo o nosso programa humanitário para países afetados pelo Ebola, e isso significa que não estamos processando qualquer aplicação (de visto) desses países afetados", acrescentou.

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O surto de Ebola que começou em março já matou cerca de 5.000 pessoas, a grande maioria na África Ocidental.

Os riscos para a Austrália são pequenas devido ao isolamento geográfico do país, de acordo com Adam Kamradt-Scott, professor do Instituto de Doenças Infecciosas e Biossegurança da Universidade de Sydney.

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"Esta é apenas uma decisão puramente política", disse Kamradt-Scott. "Há muito pouca evidência científica ou racionalidade médica para você fazer isso, e este é o tipo de política que encontramos que começa a interferir com medidas eficazes de saúde pública."

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