Autoridades da ONU são contra aumento de tensões na Venezuela
A Subsecretária-Geral de Assuntos Políticos da ONU, Rosemary Di Carlo, afirmou nesta quarta-feira por videoconferência do Conselho de Segurança que é necessário reduzir as tensões políticas na Venezuela e fomentar o diálogo
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247 - Uma das dirigentes da ONU, a diplomata Rosemary Di Carlo, reiterou o pedido do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, de uma solução negociada entre os venezuelanos, com a ajuda da organização multilateral, se esta for solicitada.
Di Carlo recebeu com agrado o convite do governo venezuelano a um acordo humanitário de saúde e paz entre todos os líderes políticos. Ela acrescentou que a politização da ajuda humanitária ao país é perturbadora, especialmente em meio à pandemia de Covid-19
Além disso, a diplomata se referiu à convocação feita pelo Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, no âmbito da reunião do Grupo dos 20, para eliminar sanções que poderiam prejudicar a capacidade dos países de responder à emergência de saúde.
A Rússia pediu ao Conselho de Segurança uma reunião urgente para discutir a tentativa de incursão armada nos dias 3 e 4 de maio nas costas venezuelanas, denominada "Operação Gideon", e que contou com o apoio dos governos da Colômbia e dos Estados Unidos, segundo Caracas denunciou.
A representação dos Estados Unidos, por sua vez, insistiu em desacreditar o governo de Nicolás Maduro, que foi eleito com maioria de votos em 2018.
Os EUA impediram a adoção de um comunicado do Conselho de Segurança, que expressou oposição a atos terroristas contra nações soberanas e destacou que cabia aos venezuelanos abordar, através do diálogo, a situação atual naquele país.
Em 13 de maio, em uma carta enviada ao Secretário-Geral, a Venezuela denunciou o ataque terrorista armado contra essa nação, realizado na Colômbia com o apoio do governo dos Estados Unidos.
A carta oferece detalhes sobre o treinamento de mercenários na Colômbia, sob financiamento dos EUA, e denuncia o assédio do presidente Donald Trump contra o legítimo governo da Venezuela, informa a Prensa Latina.
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