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Mundo

Bases militares sírias novamente atacadas com mísseis

Diversas bases militares do exército sírio, localizadas nas províncias de Hama e Alepo, foram atacadas com mísseis no domingo à noite (29). Israel não confirma, nem nega estar envolvido na agressão

siria (Foto: Reinaldo)
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247 - A informação foi revelada à agência de notícias síria SANA por uma fonte militar, que classificou o ataque, ocorrido pelas 22h30 (hora local), como uma "nova agressão com mísseis hostis".

Como consequência do impacto de mísseis, registaram-se fortes explosões num ponto localizado cerca de 40 quilômetros a oeste da cidade de Hama, onde funcionaria uma base conjunta das forças sírias e iranianas, indica a Prensa Latina, referindo-se à informação divulgada por fontes militares sírias.

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Um depósito de armas e munições da 47.ª brigada do exército sírio, também na província de Hama, foi igualmente atacado. O impacto dos mísseis provocou enormes explosões.

Mais ao norte, na província de Alepo, foram atacados depósitos de munições e bases militares do exército sírio, onde se encontravam também tropas iranianas. De acordo com a Prensa Latina, terão morrido dezenas de militares na sequência desta agressão.

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Hipótese "Israel"

A autoria dos ataques ainda não foi revelada, mas a hipótese de Israel foi de imediato levantada por diversas fontes, tendo em conta que, no início deste mês, dois caças israelenses invadiram o espaço aéreo libanês e dispararam oito mísseis contra a base T-4, na província de Homs. No ataque terão morrido diversos militares iranianos.

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Nos últimos anos, as forças militares israelenses atacaram diversos alvos em território sírio – ações que as autoridades sírias denunciaram como tentativas de "levantar o moral" dos grupos terroristas, quando estes sofrem pesadas derrotas no terreno nos confrontos com o Exército Árabe Sírio e os seus aliados.

A este propósito, a agência SANA afirma que a agressão de ontem ocorre num momento em que "se que confirma a conclusão de acordos para retirar os terroristas de Yalda, Babila, Beit Sahm e do campo de al-Yarmouk, e depois dos revezes e das derrotas das organizações terroristas, sobretudo na província de Damasco".

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Israel "não confirma nem desmente"

Questionados sobre os ataques do último domingo em território sírio, os militares israelenses "não confirmaram, nem desmentiram" o envolvimento de Israel na operação. Por seu lado, os serviços de imprensa das Forças Armadas israelenses recusaram-se a fazer comentários sobre o assunto à agência RIA Novosti.

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Na segunda-feira (30), o ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, disse que o seu país "não tem intenções de atacar a Rússia ou de interferir nos assuntos domésticos da Síria..." No entanto, declarou que, "se alguém pensa que é possível lançar mísseis ou atacar Israel ou mesmo os nossos caças, nós iremos responder seguramente e iremos responder com grande força".

O titular da pasta da Defesa disse ainda que Israel "irá manter a liberdade operacional em toda a Síria" para "impedir o Irã de criar uma base avançada" no país árabe, informa Rússia Today.

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Em meados de Abril, o território sírio foi alvo de outro ataque com mísseis, perpetrado pelos EUA, o Reino Unido e a França, na sequência de um alegado ataque com armas químicas em Douma, na região de Ghouta Oriental, província de Damasco. Sem provas e apesar das alegações do governo sírio, que exigiu uma investigação no terreno, Washington e os seus aliados acusaram Damasco da autoria desse ataque, filmado pelos chamados Capacetes Brancos.

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