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Bashar Assad diz que Erdogan está lutando ao lado dos terroristas

O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, deu uma entrevista à rede "Russia 24", na qual abordou várias questões nacionais, regionais e internacionais. O líder árabe condenou a aliança do presidente turco com os grupos terroristas e disse que sua prioridade no momento é Idlib

O presidente sírio Bashar Al Assad (Foto: Sana/Reuters)
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247 - Em resposta a uma pergunta sobre a política turca em relação à Síria antes e depois da guerra, o presidente Assad disse: “O verdadeiro problema tem a ver com a política americana e quando Washington decidiu que os governos aliados seculares nesta região não eram mais capazes de implementar os papéis que lhes foram confiados, decidiu substituir esses regimes por outros ligados à organização Irmandade Muçulmana que usa a religião para manipular o povo. Esse processo começou com a chamada Primavera Árabe.

Assad disse que, antes dessa etapa, as relações sírio-turcas eram boas nas esferas política e econômica, e havia inclusive cooperação militar e de segurança.

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"Não fizemos nada contra eles e não apoiamos forças hostis a eles, e pensávamos que éramos vizinhos e irmãos, mas a participação de Erdogan na Irmandade Muçulmana era mais forte e ele mudou sua política em relação à Síria", afirmou.

O presidente sírio explicou que a Irmandade Muçulmana é o primeiro grupo que adotou a violência e usou a religião para ganhar poder.

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O presidente se perguntou: por que os soldados turcos morrem na Síria? Qual é a causa pela qual eles morrem? Qual é a disputa? E ele próprio respondeu: "Não há causa, nem Erdogan pode agora dizer ao seu povo por que ele está enviando seu exército para lutar na Síria, já que o problema está em sua ideologia que não tem nada a ver com os interesses supremos da Turquia".

Apesar da agressão turca, Assad acha que as relações podem ser restabelecidas: “Para nós, na Síria e também para os russos, a Turquia é um país vizinho, e é natural que tenhamos fortes relações e o que não é normal em nenhuma circunstância é que essas relações sejam ruins; e é claro que é possível restaurar as relações diplomáticas, mas isso não será alcançado enquanto Erdogan continuar a apoiar os terroristas”, afirmou.

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O líder sírio disse que a prioridade militar do seu país agora é recuperar Idlib e é por isso que Erdogan, em conformidade com as instruções dos EUA, colocou toda a sua força para evitá-lo, porque a libertação de Idlib significa ir para libertar as regiões orientais onde há um grande descontentamento popular contra a ocupação americana e esse sentimento gerará operações de resistência contra os ocupantes.

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