HOME > Mundo

Biden diz que Congresso irá cometer "negligência" se não ajudar a Ucrânia e reúne com Scholz, da Alemanha

Antes do encontro, Scholz disse que ficou contente com o movimento do Senado dos EUA de adiantar pacote de 95,34 bilhões de dólares que inclui uma ajuda a Ucrânia, Israel e Taiwan

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, reúnem-se em Washington (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o Congresso poderá ser culpado de algo próximo a uma negligência criminosa se não aprovar o financiamento para a Ucrânia, e agradeceu nesta sexta-feira ao chanceler alemão, Olaf Scholz, pela liderança em oferecer ajuda militar a Kiev.

Scholz, que passou rapidamente por Washington para prestar seu apoio aos esforços de Biden em obter financiamento para a Ucrânia, reuniu-se com o presidente na Casa Branca para discutir a guerra da Rússia e a crise no Oriente Médio.

Antes do encontro, Scholz disse a jornalistas que ficou contente com o movimento do Senado dos EUA na quinta-feira de adiantar um pacote de 95,34 bilhões de dólares que inclui uma ajuda a Ucrânia, Israel e Taiwan, após republicanos bloquearem leis que incluíam reformas nas políticas de imigração.

"Se ocorrer, o fracasso do Congresso dos Estados Unidos em ajudar a Ucrânia estará perto de uma negligência criminal", disse Biden no Salão Oval, com o chanceler alemão sentado ao seu lado.

"Estou muito feliz de que na Europa tomamos decisões para obter o necessário apoio financeiro ao orçamento", disse Scholz. "E também que a Alemanha está pronta para aumentar seu apoio na entrega de armas."

A União Europeia aprovou um pacote de quatro anos e 50 bilhões de euros para a Ucrânia na semana passada. A nação, que tem o objetivo de entrar na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), depende do Ocidente para obter suporte militar e financeiro.