Biden terá "czar antitruste", que poderá separar atividades das "big techs"
Democrata toma posse nesta quarta-feira como presidente dos Estados Unidos e um dos seus alvos poderá ser o Vale do Silício
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WASHINGTON (Reuters) - A nova administração do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, está considerando criar uma posição na Casa Branca com foco na política de concorrência e questões relacionadas ao antitruste, disseram duas fontes familiarizadas com as deliberações internas.
A ideia continua sendo considerada e a Casa Branca de Biden pode não tomar a decisão final, disse uma das fontes.
“Ainda está para ser determinado se essa função será mais do tipo de coordenador ou se essa pessoa realmente ocupará um cargo na Casa Branca”, disse outra fonte. A função pode se concentrar na movimentação de informações entre as agências e na coordenação, acrescentou a fonte.
A fiscalização antitruste surgiu como um problema que a equipe de transição do Biden tem observado de perto, especialmente com o surgimento das plataformas Big Tech, que fornecem serviços gratuitos ou baratos aos consumidores, embora sejam suspeitos de violar a lei para esmagar rivais menores.
Um porta-voz da transição não comentou imediatamente sobre o assunto.
No sábado, a Reuters informou que dois ex-funcionários do governo Obama emergiram como os principais candidatos de Biden para o cargo antitruste do Departamento de Justiça.
O Departamento de Justiça e a Comissão Federal de Comércio, que compartilham o trabalho de fiscalização antitruste, têm investigado as plataformas da Big Tech, Alphabet’s Google, Facebook, Amazon e Apple. O Departamento de Justiça processou o Google e a FTC processou o Facebook enquanto as investigações estavam em andamento na Amazon e na Apple.
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