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Boris Johnson: Reino Unido será duro com a China em reação à lei de segurança de Hong Kong

O Reino Unido suspenderá nesta segunda-feira seu tratado de extradição com Hong Kong. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que as mudanças serão anunciadas ainda nesta segunda-feira para refletir as preocupações com a lei de segurança, mas não especificou quais mudanças

Boris Johnson (Foto: Jeremy Selwyn/Pool via REUTERS)
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LONDRES (Reuters) - O Reino Unido suspenderá nesta segunda-feira seu tratado de extradição com Hong Kong, uma escalada de sua disputa com a China devido à adoção de uma lei de segurança nacional para a ex-colônia britânica, noticiaram jornais.

O secretário das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, que no domingo acusou a China de violações de direitos humanos graves, anunciará a suspensão do tratado no Parlamento, disseram os jornais Times e Daily Telegraph citando fontes.

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que as mudanças serão anunciadas ainda nesta segunda-feira para refletir as preocupações com a lei de segurança, mas não especificou quais mudanças.

“Temos que ter uma reação calibrada, e seremos duros com algumas coisas, mas também continuaremos a nos envolver”, disse Johnson aos repórteres.

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Raab deve discursar no Parlamento às 14h30 locais (10h30 em Brasília).

Em Pequim, indagado sobre a suposta suspensão dos arranjos de extradição, o porta-voz da chancelaria chinesa, Wang Wenbin, fez um apelo ao Reino Unido para que “pare de seguir adiante no caminho errado”.

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Qualquer decisão sobre as extradições seria mais um prego no caixão do que o então premiê britânico David Cameron qualificou em 2015 como uma “era de ouro” nos laços com a China, a segunda maior economia do mundo.

Mas Londres ficou chocada com a repressão em Hong Kong, que voltou ao controle chinês em 1997, e com a percepção de que a China não disse toda a verdade a respeito do surto de coronavírus ao mundo.

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Na semana passada, Johnson ordenou que os equipamentos da Huawei Technologies sejam completamente excluídos da rede 5G de seu país até o final de 2027.

A China acusa o Reino Unido de bajular os Estados Unidos. Já o Reino Unido diz que a nova lei de segurança viola as garantias de liberdade, incluindo um Judiciário independente, que ajudam a manter Hong Kong como um dos pólos comerciais e financeiros mais importantes do mundo desde 1997.

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Autoridades de Hong Kong e de Pequim disseram que a lei é vital para preencher brechas nas defesas de segurança nacional expostas por protestos pró-democracia e anti-China recentes. A China vem pedindo a potências ocidentais para pararem de interferir nos assuntos de Hong Kong.

No domingo, o embaixador chinês para o Reino Unido alertou para uma reação dura se Londres tentar punir qualquer uma de suas autoridades, como alguns parlamentares do Partido Conservador exigem.

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“Se o governo do Reino Unido chegar ao ponto de impor sanções a qualquer indivíduo da China, a China certamente adotará uma reação resoluta a isso”, disse Liu Xiaoming no Andrew Marr Show da rede BBC.

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