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Brasil assinará declaração antiaborto com Trump para ajudá-lo em eleição

O governo brasileiro irá co-patrocinar uma declaração com o governo norte-americano para a defesa da "família" e da "vida", num texto com um forte componente antiaborto. O evento ocorrerá pouco mais de uma semana antes da eleição presidencial nos Estados Unidos, em mais uma sinalização do apoio de Jair Bolsonaro a Donald Trump

Bolsonaro com Trump e Mike Pompeo com Ernesto Araújo (Foto: Isac Nóbrega/PR | Departamento de Estado/Ron Przysucha)
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247 - Brasil e Estados Unidos vã assinar uma declaração antiaborto,em22 de outubro, poucos dias antes das eleições nos EUA. O gesto está sendo interpretado como uma sinalização de Donald Trump a sua ala mais conservadora e numa indicação que os esforços da Casa Branca neste sentido contam com o apoio de diferentes países.

Além do Brasil, patrocinam a declaração alguns dos principais aliados de direita dos Estados Unidos, como a Hungria e de países com maioria muçulmana, como Egito e Indonésia. 

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O que está sendo chamado de Consenso de Genebra promete focar em quatro pilares de ação conjunta entre os países: melhor saúde para a mulher, preservar a vida humana, fortalecer a família como unidade fundacional da sociedade e proteger a soberania de todos os países na política global, informa o jornalista Jamil Chade, que acompanha em Genebra as atividades das Nações Unidas.

O evento será liderado pelo secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar, e pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

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Os países, ao assinarem a proposta, enfatizam que "em nenhum caso o aborto deve ser promovido como método de planejamento familiar " e que "quaisquer medidas ou mudanças relacionadas ao aborto dentro do sistema de saúde só podem ser determinadas em nível nacional ou local de acordo com o processo legislativo nacional".

Num dos trechos, os governos "expressam a prioridade essencial de proteger o direito à vida, comprometendo-nos a esforços coordenados em fóruns multilaterais". Ou seja, se comprometem em agir na ONU (Organização das Nações Unidas), OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras entidades para estabelecer isso como princípio.

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Mas, ao citar a soberania, fica claro no documento que governos irão rejeitar qualquer postura das entidades internacionais num caminho que possa abrir supostas brechas para o aborto.

A aliança reafirma que "não há direito internacional ao aborto, nem qualquer obrigação internacional por parte dos Estados de financiar ou facilitar o aborto. 

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