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Brasil e México: a hora do efeito 'margarita'

A população mexicana encontrou forças para reinventar-se na política, virar o jogo e terminar com mais de três décadas de neoliberalismo selvagem; a vitória de Lopez Obrador, liderando uma frente de esquerda que arrebatou a maioria dos estados e dos municípios, irradia um sinal político muito forte para a América Latina, diz texto da Fundação Perseu Abramo, publicado no site vermelho

Brasil e México: a hora do efeito 'margarita' (Foto: Reuters)
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247 - A população mexicana encontrou forças para reinventar-se na política, virar o jogo e terminar com mais de três décadas de neoliberalismo selvagem. A vitória de Lopez Obrador, liderando uma frente de esquerda que arrebatou a maioria dos estados e dos municípios, irradia um sinal político muito forte para a América Latina, diz texto da Fundação Perseu Abramo, publicado no site vermelho.

"Por muitas vezes na história, os brasileiros assistiram acontecer primeiro no México eventos importantes que algum tempo depois irromperiam no Brasil. Principalmente na seara econômica, os “efeitos tequila” de 1982 (crise de dívida externa) e 1994 (crise cambial) constituem exemplos amargos de como seguir atônitos para o olho do furacão depois de o México ter malogrado em suas estratégias econômicas. Talvez por ser a nação latino-americana mais próxima dos Estados Unidos – e, como eles mesmos dizem, “tão distante de Deus” – o México parece servir como um anteparo ou um laboratório para as experiências de ortodoxia econômica que emanam da Escola de Chicago e dos organismos multilaterais que sentam praça em Washington.

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Já em 1982, sob o tacão do Fundo Monetário Internacional, deram início a uma progressiva jornada de adesão ao receituário neoliberal, marcada por rodadas de privatizações, de abertura comercial e financeira e de desregulamentação do mercado de trabalho. A partir de 1994, quando aderiram ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), expuseram-se à concorrência avassaladora dos Estados Unidos e viram suas indústrias fecharem as portas ou se transformarem em reles “maquiladoras” (empresas localizadas na fronteira com os EUA que importam mercadorias para processá-las no país - aproveitando o baixo custo da mão de obra e a isenção de impostos – e as exportam de volta para o exterior sem que haja incremento significativo da renda na economia mexicana)."

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