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Brasil sofre nova derrota e ONU aprova resolução que beneficia a Venezuela

Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou uma resolução apresentada pelo Irã, com o apoio da Venezuela, pela qual o governo venezuelano passa a cooperar com a ONU. O governo Bolsonaro já havia se posicionado contra a iniciativa e pedido, em público, que a comunidade internacional votasse de forma contrária à aprovação da resolução

Jair Bolsonaro, discursa na Assembleia Geral da ONU (Foto: Alan Santos/PR)
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247 - Em uma nova derrota para a diplomacia do governo Jair Bolsonaro, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou uma resolução apresentada pelo Irã, com o apoio da Venezuela, pela qual o governo venezuelano passe a cooperar com a ONU. O governo Bolsonaro já havia se posicionado contra a iniciativa e pedido, em público, que a comunidade internacional votasse de forma contrária à aprovação da resolução. 

“A resolução foi aprovada por 18 votos a favor, 23 abstenções e apenas seis contra. Além do Brasil, só rejeitaram a proposta governos como o da Ucrânia, Austrália, Peru, Argentina e Chile, todos aliados de Washington. O documento apenas pede que se estabeleça uma cooperação entre a alta comissária de Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e Caracas nos próximos 30 dias”, destaca o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL.

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Para o Itamaraty, que junto com os Estados Unidos vem tentando derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro, somente uma investigação internacional poderá pressionar o fim do que considera uma “ditadura de esquerda” na Venezuela. Segundo Jamil Chade, “uma segunda resolução, liderada pelo Brasil, será submetida ao voto na ONU nesta sexta-feira. Nesse caso, a criação de uma investigação internacional será proposta e tem chances de ser aprovada. Mas a esperança do Grupo de Lima era de que o texto desta quinta-feira fosse derrubado”.

Para a embaixadora do Brasil, Maria Nazareth Farani Azevedo, a intenção venezuelana de cooperar com a ONU seria um gesto de "promessas vazias para desviar a atenção, além de ser  "um escárnio" e uma "ofensa”, destaca o jornalista

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