Brics começa reunião em Brasília com ataques ao protecionismo dos EUA
Embora os Estados Unidos não fossem nominalmente citados, o protecionismo que é a marca do governo Trump nas relações comerciais externas esteve no alvo das críticas no primeiro dia da 11ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, iniciada nesta quarta-feira (13) em Brasília. A fala mais enfática nesse sentido foi a do presidente chinês Xi Jinping
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247 - Reportagem da Folha de S.Paulo destaca que as críticas à escalada do protecionismo no comércio global deram o tom dos discursos no primeiro dia da Cúpula.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China vem causando queda nas previsões de crescimento global. As declarações são feitas em um momento em que o governo brasileiro adota uma postura de alinhamento aos Estados Unidos.
“O crescente protecionismo e ameaças no mundo estão colocando em risco o comércio e o investimento internacional, levando à desaceleração da economia internacional”, disse o presidente do gigante asiático durante o fóruo de empfresáro do Brics.
Xi Jinping defendeu a queda de barreiras comerciais entre os países em desenvolvimento e ressaltou que o mundo passa por um momento de transformações que aumenta as oportunidades para acordos. “As nossas economias enfrentam desafios e creio que as inovações são a melhor maneira de enfrentar esses desafios que comprometem nosso desenvolvimento econômico. Nós temos de propor novos caminhos para a nossa indústria”, disse.
Xi fez também um chamado para que os países do Brics participem da Iniciativa Cinturão e Rota, de grandes obras de infraestrutura em parceria com a China e com financiamento do Banco de Desenvolvimento Chinês. "A Iniciativa Cinturão e Rota está entrando em novo patamar, espero que todos vocês possam participar mais ativamente desta plataforma", afirmou.
Por seu turno, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a situação da economia global "continua complexa" e defendeu que os países do bloco não se abatam com o crescimento das barreiras ao comércio.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, adotou linha semelhante.
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