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Brics na era Bolsonaro: Temer revela inquietação de Rússia, China, Índia e África do Sul

Prestes a deixar a Presidência da República, Michel Temer (MDB) afirmou ter dado uma contribuição aos BRICS, o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ao "tranquilizar" os líderes desses países sobre o futuro governo de Jair Bolsonaro

Brics na era Bolsonaro: Temer revela inquietação de Rússia, China, Índia e África do Sul (Foto: © Sputnik / Mikhael Klimentyev)
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Sputnik Brasil - Prestes a deixar a Presidência da República, Michel Temer (MDB) afirmou ter dado uma contribuição aos BRICS, o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ao "tranquilizar" os líderes desses países sobre o futuro governo de Jair Bolsonaro.

Em entrevista exibida pela GloboNews na noite desta segunda-feira, Temer revelou um encontro entre os líderes do quinteto à margem do G20, que aconteceu há duas semanas em Buenos Aires, na Argentina. Nele, perguntas sobre Bolsonaro surgiram.

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De acordo com o atual presidente brasileiro, houve "perguntas" sobre o seu sucessor no comando do país a partir de 2019, mas que elas foram esclarecidas.

"Eu os tranquilizei [líderes do BRICS] pautado pela ideia de conversa que eu tive com o presidente eleito Bolsonaro. Verifiquei que uma coisa, na verdade, era a campanha eleitoral. Outra coisa é o exercício da Presidência, do governo. Eu disse: 'Olha, a primeira coisa que eu posso lhes dizer é que eu creio que, no panorama econômico, não haverá modificações'", declarou Temer ao jornalista e ex-deputado Fernando Gabeira.

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Temer acrescentou que as maiores preocupações dos parceiros nos BRICS giraram em torno de temas econômicos, como as reformas (sobretudo a da Previdência), e das relações internacionais no futuro governo Bolsonaro.

Oficialmente, Bolsonaro ainda não deu claros indicativos sobre o que pensa a respeito dos BRICS – por meio de Temer no G20, o presidente eleito teria informado aos demais parceiros do bloco que terá "enorme prazer" de recebê-los em 2019, quando o Brasil sedia a 10ª cúpula do grupo.

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Além disso, o Brasil assumirá no mesmo ano a liderança rotativa do bloco. Contudo, as preocupações das demais lideranças ainda devem permanecer até o início do governo Bolsonaro, sobretudo pelos indicativos de posições unilaterais ou bilaterais que, ao que indicam as declarações do presidente eleito e aliados, devem ser a tônica da política externa.

Ao longo da sua campanha, Bolsonaro teceu vários ataques à China, afirmando que Pequim poderia apenas "comprar no Brasil, não comprar o Brasil". Tal postura rendeu tentativas de aproximação, assim como alertas, por parte do governo chinês, principal parceiro comercial do país.

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Bolsonaro também indicou um maior alinhamento com os Estados Unidos do presidente Donald Trump, e atacou entidades multilaterais como a ONU, da qual o Brasil se retiraria. Sobraram ainda críticas ao Acordo de Paris e a desistência de sediar a COP25 em 2019.

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