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Cameron lamenta Brexit e diz que Reino Unido não virará as costas para UE

“O Reino Unido deixará a União Europeia mas não vamos virar nossas costas à Europa”, disse em uma coletiva de imprensa após um jantar no qual, segundo ele, muitos de seus parceiros europeus lamentaram e exprimiram amizade pelo Reino Unido

Britain's Prime Minister David Cameron leaves Downing Street in central London on Sept. 3, 2014. REUTERS/Luke MacGregor (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Gabriela Baczynska e Elizabeth Piper

BRUXELAS (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse a líderes da União Europeia nesta terça-feira que lamenta ter sido derrotado no referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, mas que trabalhará com seu sucessor para garantir que o país tenha o relacionamento mais próximo possível com o bloco.

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Cameron, que anunciou sua renúncia após perder o referendo sobre a permanência britânica na UE, participou de sua última cúpula do bloco de 28 nações.

“O Reino Unido deixará a União Europeia mas não vamos virar nossas costas à Europa”, disse em uma coletiva de imprensa após um jantar no qual, segundo ele, muitos de seus parceiros europeus lamentaram e exprimiram amizade pelo Reino Unido.

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Autoridades da UE e diplomatas disseram que o encontro da noite foi educado, mas houve consenso à mesa de que Cameron cavou sua própria cova ao participar de décadas de críticas à UE. Como o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse: “Você não deve ficar surpreso se os seus cidadãos acreditam em você.”

O líder conservador britânico disse ter relatado com tristeza o resultado do referendo, afirmando: “As pessoas reconheceram o fator econômico de ficar, mas houve uma grande preocupação sobre a movimentação de pessoas e isso somou-se a preocupações com questões de soberania. Acho que precisamos pensar sobre isso, a Europa precisa pensar sobre isso.”

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Em uma crítica velada aos líderes da campanha contrária à permanência da UE, como Boris Johnson, o qual busca sucedê-lo como premiê, Cameron disse que os britânicos teriam que entender que não podem manter todos os benefícios de uma filiação à UE sem os custos.

“Se você quer todos os benefícios do mercado único, você terá que ser parte de tudo”, disse.

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O presidente francês, François Hollande, disse que o acesso continuado ao cobiçado mercado único da UE dependia da aceitação das chamadas quatro liberdades de movimento - de bens, de capital, de trabalhadores e de serviços.

“Se eles não quiserem movimentação livre, não terão acesso ao mercado único”, disse ele, acrescentando que a cidade de Londres não seria mais capaz de atuar como a câmara de compensação em euros.

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Cameron garantiu não ter enfrentado grande pressão para acionar imediatamente a cláusula de saída do tratado da UE, apesar de algumas declarações públicas o contradizerem.

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que a decisão do referendo britânico era irreversível e alertou contra quem ainda tivesse esperanças sobre a permanência do Reino Unido no bloco.

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O chefe do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse a líderes que o impacto do Brexit pode ter um acumulativo de 0,3 a 0,5 ponto percentual de queda na economia da zona do euro em três anos.

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