Canadá 'nunca tolerará' a intromissão da China em sua democracia, diz chanceler
As relações entre o Canadá e a China continuam azedando
WASHINGTON, 3 de março (Sputnik) - O Canadá “nunca tolerará” qualquer forma de interferência nas eleições do país e nos assuntos internos vinda da China, disse a ministra das Relações Exteriores, Melanie Joly, na sexta-feira.
Em nota divulgada por Joly em sua conta no Twitter, a principal diplomata de Ottawa detalhou a posição do país em relação à suposta interferência chinesa nas eleições federais do Canadá de 2017 e 2021. “O Canadá nunca vai tolerar qualquer forma de interferência estrangeira em nossa democracia e assuntos internos por parte da China”, disse Joly a seu homólogo chinês, Qin Gang, quando se encontraram à margem da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G20 em Nova Delhi, de acordo com o comunicado.
Joly acrescentou que Ottawa não aceitará violações da integridade ou soberania territorial canadense, acrescentando que também não tolerará qualquer violação da Convenção de Viena em relação à diplomacia por diplomatas chineses estacionados no Canadá.
No entanto, embora as relações entre o Canadá e a China continuem azedando, os dois chanceleres concordaram em manter as linhas de comunicação abertas, continuou a declaração.
Na terça-feira, o governo canadense divulgou um relatório sobre a integridade das eleições. De acordo com as descobertas, embora nenhum indicador “significativo” de interferência patrocinada pelo estado tenha sido observado durante as eleições federais de 2021, as agências de inteligência expressaram preocupação com a possível interferência da China e de outros estados.
