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Candidato independente cresce na corrida presidencial francesa

Candidato presidencial independente Emmanuel Macron, de centro, consolidou sua posição como favorito na disputa pelo governo da França nesta sexta-feira, 3, enquanto só aumenta a pressão para que seu rival conservador, François Fillon, desista da corrida devido a um escândalo; pesquisa de opinião publicada pela empresa Odoxa mostrou Macron liderando no primeiro turno e empurrando a líder de extrema-direita, Marine le Pen, para a segunda posição pela primeira vez desde que as candidaturas se consolidaram; Odoxa colocou Macron com 27% das intenções de voto no primeiro turno, Le Pen atrás com 25,5% e Fillon em terceiro, com 19%

Candidato presidencial francês Emmanuel Macron. 02/03/2017 REUTERS/Christian Hartmann (Foto: Aquiles Lins)
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PARIS (Reuters) - O candidato presidencial independente Emmanuel Macron, de centro, consolidou sua posição como favorito na disputa pelo governo da França nesta sexta-feira, enquanto só aumenta a pressão para que seu rival conservador, François Fillon, desista da corrida devido a um escândalo.

Uma pesquisa de opinião publicada pela empresa Odoxa mostrou Macron liderando no primeiro turno e empurrando a líder de extrema-direita, Marine le Pen, para a segunda posição pela primeira vez desde que as candidaturas se consolidaram.

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Em meio a uma crise de confiança no campo de Fillon, a mesma sondagem revelou que, caso o político de 62 anos desista e seja substituído pelo popular colega conservador Alain Juppé, este seria o vencedor da votação de 23 de abril, e Le Pen seria eliminada.

A pesquisa veio à tona no momento em que Fillon teve que lidar com a mais recente de uma série de renúncias de conselheiros e apoiadores próximos, e em que uma fonte do campo de Juppé disse que o ex-ministro de 71 anos, que perdeu as primárias do partido Os Republicanos para Fillon em novembro, está "preparado para participar da busca de uma solução".

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Macron apresentou seu manifesto na quinta-feira e vem subindo nas enquetes desde que uma denúncia engolfou Fillon – outrora o favorito a conquistar a presidência.

Nesta semana Fillon prometeu lutar "até o fim", apesar do escândalo financeiro crescente envolvendo pagamentos à sua esposa, que pode torná-lo alvo de uma investigação formal de malversação de fundos públicos até o final deste mês.

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Ele vem se queixando de uma abordagem judicial e midiática que equivale a um "assassinato político". Vários de seus antigos apoiadores o desertaram desde então, dizendo que não podem endossá-lo diante de seus ataques ao judiciário.

A Odoxa colocou Macron com 27 por cento das intenções de voto no primeiro turno, Le Pen atrás com 25,5 por cento e Fillon em terceiro com 19 por cento.

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Em um cenário com Juppé, a Odoxa o vê na frente com 26,5 por cento, Macron com 25 e Le Pen já fora da corrida com 24 por cento.

A Odoxa não apresentou uma simulação para o segundo turno, mas pesquisas diárias vêm indicando reiteradamente que qualquer candidato derrotaria Le Pen na decisão de 7 de maio.

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Outra sondagem da Opinionway confirmou este cenário, embora ainda aponte para Le Pen na dianteira no primeiro turno. Não há pesquisas recentes confrontando Macron e Juppé no segundo turno.

(Por Dominique Vidalon e Simon Carraud)

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