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Cerca de mil migrantes morreram tentando atravessar Mediterrâneo em 2019, aponta ONU

Pelo menos mil migrantes já morreram em 2019 tentando atravessar o Mar Mediterrâneo, apontou nesta terça-feira (01) a Organização Internacional para as Migrações (OIM) da ONU

(Foto: REUTERS/Darrin Zammit Lupi)
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Pelo menos mil migrantes já morreram em 2019 tentando atravessar o Mar Mediterrâneo, apontou nesta terça-feira (01) a Organização Internacional para as Migrações (OIM) da ONU. A agência confirmou a morte de 994 pessoas e está verificando relatos de 40 vítimas fatais em um naufrágio na costa do Marrocos no último final de semana.

Em nota, o porta-voz da OIM, Leonard Doyle, disse que "durante uma onda crescente de antimigração na política de todo o mundo, esse número chocante deve-se, em certa medida, a uma atitude de hostilidade total a migrantes que fogem da violência e da pobreza".

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Embora os índices ainda sejam altos, a OIM aponta uma queda no número de vítimas desde 2014. Porém, segundo a agência, os registros caíram porque menos pessoas tentam atravessar, não porque o trajeto esteja mais seguro. "Alternativas seguras são urgentemente necessárias para os migrantes que buscam uma vida melhor", afirmou o órgão. Desde 2014, mais de 15 mil pessoas perderam a vida tentando a travessia.

Ilhas gregas

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Ainda nesta terça-feira, a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) pediu que a Grécia faça a transferência de milhares de migrantes das ilhas Egeias para locais mais seguros. Segundo a agência, estes migrantes estão em "centros de recepção superlotados".

Em setembro, as ilhas receberam 10.258 novos migrantes, especialmente de famílias afegãs e sírias. Esse é o maior número desde 2016. Nesse momento, mais de 30 mil migrantes estão vivendo nas ilhas gregas. Para a Acnur, "o apoio da União Europeia é crucial".

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Em 2019, a Grécia registrou a maior parte das chegadas na região do Mediterrâneo. De um total de 77,4 mil migrantes, o país acolheu 45,6 mil pessoas, mais do que Espanha, Itália, Malta e Chipre juntos.

A situação nas ilhas de Lesbos, Samos e Kos é considerada crítica. O centro de Moria, em Lesbos, ultrapassou em cinco vezes sua capacidade. Em um assentamento informal próximo, 100 pessoas compartilham um único banheiro.

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