Chanceler venezuelano rebate ofensa de Ernesto Araújo e diz que Brasil comete genocídio 'cruel e escandaloso'
O chanceler venezuelano Jorge Arreaza rebateu afirmação do ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, segundo o qual os venezuelanos "fogem" do extermínio "silencioso"
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247 - O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, disse na terça-feira (26) que o Brasil está passando por um "genocídio, cruel e escandaloso", perpetrado por Jair Bolsonaro, que ele acusou de "abandonar e desorientar seu povo em meio a uma terrível pandemia".
A declaração de Arreaza vem em resposta às acusações de Ernesto Araújo, que afirmou durante seu discurso na conferência de doadores para migrantes e refugiados venezuelanos, organizada pela Espanha e pela União Européia, que os habitantes da Venezuela "fogem"de um "regime totalitário" do que "muitos consideram um verdadeiro genocídio silencioso".
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela enfatizou: "O Brasil sofre da doença do obscurantismo fascista e a única cura é que o povo retorne ao poder", informa Russia Today.
Da mesma forma, Arreaza apontou que vários governos da região e do mundo deveriam "tirar proveito" de sua participação na Conferência Internacional de Doadores para "solicitar urgentemente recursos para evitar novos contágios e mortes", à luz do "colapso evidente" de seus sistemas de saúde e das "consequências dolorosas e notórias" da Covid-19 em seus países.
A chanceler espanhola, Arancha González Laya, especificou que a conferência, realizada com o apoio da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), conseguiu arrecadar "2.790 milhões de dólares em contribuições "e" US $ 653 milhões na forma de doações "para" atender às necessidades dos milhões de venezuelanos que deixaram seu país ".
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