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Chávez pede adiamento da cerimônia de posse

Pedido do presidente venezuelano foi feito por carta, assinada pelo vice-presidente Nicolás Maduro (foto) e lida em plenário nessa terça-feira 8 pelo presidente da Assembleia Nacional, deputado Diosdado Cabello; cerimônia está marcado para esta quinta

Chávez pede adiamento da cerimônia de posse (Foto: HANDOUT)
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Monica Yanakiew
Enviada Especial

Caracas – O presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez, pediu para adiar a posse de seu terceiro mandato consecutivo, prevista para esta quinta-feira 10. O pedido foi feito por carta, assinada pelo vice-presidente Nicolás Maduro e lida em plenário nessa terça-feira 8 pelo presidente da Assembleia Nacional, deputado Diosdado Cabello.

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Na carta, Maduro diz que o próprio Chávez mandou o recado. Por recomendação médica, ele terá de permanecer mais tempo em Havana, a capital cubana, onde foi submetido a cirurgia para a retirada de um tumor maligno na região pélvica no dia 11 de dezembro. É a quarta operação desde que o presidente descobriu que tem câncer, ha 18 meses.

Segundo o governo, o adiamento está previsto na Constituição e cabe agora à Suprema Corte venezuelana marcar nova data. A oposição discorda e diz que é inconstitucional. O que está em discussão é o Artigo 231, motivo de acirrados debates no país desde o agravamento do estado de saúde de Chávez. Depois da cirurgia, ele teve infecção pulmonar que resultou em insuficiência respiratória e que está sendo tratada, segundo informação divulgada pelo governo.

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O artigo estabelece que o presidente eleito tem que prestar juramento perante a Assembleia Nacional no dia 10 de janeiro. Diz ainda que se houver um imprevisto e isso for impossível, ele poderá prestar juramento perante a Suprema Corte. Para a oposição, a data vale para qualquer um dos dois juramentos, mas o governo considera que ela só se aplica ao primeiro. Cabello disse à Assembleia Nacional que a posse pode ser adiada até Chávez voltar – mas não especificou quando.

O líder da oposição, Enrique Capriles, pediu nessa terca-feira que a Suprema Corte decida o quanto antes, para acabar com o clima de incerteza no país. Derrotado nas eleições presidenciais de outubro, Capriles foi reeleito como governador da província de Miranda – a segunda maior da Venezuela.

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