Chile realiza eleição constituinte que pode enterrar de vez herança de Pinochet
"Visto que os direitos sociais e os novos direitos têm muita adesão e estão no centro do debate, será possível desmontar alguns aspectos muito fortes do neoliberalismo chileno", aposta a cientista política Talita Tanscheit
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Fórum - Em outubro de 2019, o povo chileno foi às ruas em uma jornada de protestos que fez história e conseguiu sacudir o país a ponto de forçar a convocação de um plebiscito que iria definir se o Chile deveria enterrar a constituição da ditadura do general Augusto Pinochet. Nas urnas, a população deu uma resposta contundente, com 78,28% de respaldo ao pleito dos manifestantes.
O grande triunfo veio no dia 25 de outubro de 2020, mas agora uma nova etapa vai definir para que rumo essa nova carta constitucional irá. No sábado (15) e no domingo (16), os chilenos voltam às urnas para eleger os parlamentares constituintes, com paridade de gênero e alguns assentos fixos para povos indígenas.
A Constituição de Pinochet é apontada como uma das principais bases para o neoliberalismo desenfreado que causa tantas desigualdades no país andino, ainda mais exacerbadas em razão do baque da pandemia de Covid-19 em um país que não possui um sistema público de saúde universal, como é o SUS no Brasil.
Leia a íntegra na Fórum.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: