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Mundo

China adverte Biden sobre promessa de 'defender Taiwan': 'mais cautela em palavras e ações'

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, respondeu à promessa de Biden pedindo ao líder dos EUA que não subestime o compromisso da China com suas reivindicações à ilha

Wang Wenbin (Foto: Reuters/Thomas Peter)
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Sputnik Brasil - Chancelaria chinesa responde ao comentário positivo do presidente norte-americano sobre apoio a Taiwan caso Pequim atacasse a ilha: "Taipé é um assunto interno da China que não permite intervenção estrangeira".

Na quinta-feira (21), o presidente norte-americano, Joe Biden, foi questionado por uma mídia se os Estados Unidos ajudariam Taiwan caso a China atacasse o território taiwanês. Biden respondeu que sim, que o país tem esse compromisso. "Sim, temos o compromisso de fazer isso [proteger Taiwan]", afirmou o presidente.

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Hoje (22), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, respondeu à promessa de Biden pedindo ao líder dos EUA que não subestime o compromisso da China com suas reivindicações à ilha.

"Quando se trata de questões relacionadas à soberania e integridade territorial da China e outros interesses fundamentais, não há espaço para Pequim transigir ou fazer concessões, e ninguém deve subestimar a forte determinação, vontade firme e grande capacidade do povo chinês de defender sua soberania nacional e integridade territorial", declarou Wang citado pela AP News.

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O chanceler chinês também exortou Washington a "ter cautela com suas palavras e ações sobre a questão de Taiwan, e não enviar quaisquer sinais errados às forças separatistas de independência da ilha, de modo a não prejudicar seriamente as relações China-EUA e a paz e estabilidade na ilha e no estreito de Taiwan".

"Taiwan é uma parte inalienável do território da China […] a questão da ilha é puramente um assunto interno da China que não permite intervenção estrangeira", ressaltou.

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Também nesta sexta-feira (22), a mesma pergunta feita a Biden foi indagada ao secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

O secretário respondeu a um repórter que não discutiria situações hipotéticas, mas afirmou que "ninguém quer ver os problemas através do estreito [de Taiwan] chegarem a um golpe, certamente não o presidente Biden, e não há razão para que isso aconteça", disse Austin citado pela mídia.

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Nas últimas semanas, Pequim enviou dezenas de aviões de guerra para perto da Zona de Identificação da Defesa Aérea de Taiwan, e o presidente chinês, Xi Jinping, disse que a "reunificação" entre China e Taiwan era inevitável.

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