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China adverte novo governo da Alemanha a não interferir em seus assuntos internos

A China deixou claro ao governo de coalizão liderado pelo Partido Social Democrata que não aceita ingerência

Sede da Embaixada da Alemanha em Pequim (Foto: Reuters)
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Sputnik - A China advertiu a coalizão do novo governo da Alemanha para não interferir nos assuntos de Taiwan, Hong Kong e Xinjiang, que são regiões chinesas, e apelou ao país que desenvolva uma política favorável. A advertência de Pequim ocorre após Berlim apresentar uma agenda mais dura sobre o país socialista asiático.

Na quarta-feira (24), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, afirmou que a China atribui grande importância à parceria estratégica global com a Alemanha, destacando o 50º aniversário de laços oficiais entre os dois países no próximo ano.

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"Espero que o novo governo alemão continue sua política pragmática sobre a China e encontre Pequim no meio do caminho", disse Zhao.

Zhao afirmou que Xinjiang e Hong Kong são assuntos internos da China, e quanto a Taiwan, disse que "todos os governos alemães anteriores apoiaram a política de Uma Só China".

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"Eu espero que o novo governo alemão continue respeitando esta política", adicionou o porta-voz.

Segundo o acordo da coalizão, divulgado nesta quinta-feira (24), a Alemanha quer "desenvolver as relações com Pequim nas dimensões de parceria, formando concorrência e rivalidade de sistema" e buscará a cooperação com a China "com base em direitos humanos" sempre que possível.

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"Como parte da política de Uma Só China da União Europeia [UE], apoiamos a participação factual de Taiwan democrática nas organizações internacionais", disse o comunicado.

"Abordamos de forma clara as violações dos direitos humanos efetuadas pelo governo chinês, particularmente em Xinjiang. O princípio de 'um país, dois sistemas' em Hong Kong precisa ser restaurado", complementou o texto do novo governo alemão. 

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Descrevendo Pequim como um "rival sistemático", a coalizão alemã apelou para "uma estratégia global sobre a China na Alemanha no âmbito da política comum UE-China".

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