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China comprará US$ 32 bi adicionais em produtos agrícolas dos EUA por 2 anos

Como parte do acordo firmado com Washington, a China concordou em comprar 32 bilhões de dólares a mais em produtos agrícolas norte-americanos, disse o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer

Robert Lighthizer (Foto: REUTERS/Al Drago)
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(Reuters) - A China concordou em comprar 32 bilhões de dólares em produtos agrícolas adicionais dos Estados Unidos ao longo de dois anos como parte da fase 1 do pacto comercial sendo negociado há meses por ambos os países, disse o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer, acrescentando que o acordo será assinado na primeira semana de janeiro de 2020.

Como parte do acordo, Pequim concordou em comprar 16 bilhões de dólares a mais em produtos agrícolas norte-americanos em cada um desses anos, com o valor total ficando acima do patamar visto em 2017, de 24 bilhões de dólares, acrescentou Lighthizer, embora Pequim tenha concordado em se esforçar para atingir 5 bilhões de dólares em compras adicionais a cada ano.

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O valor somaria-se às compras de 40 bilhões a 50 bilhões de dólares pela China, prometidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao anunciar o acordo pela primeira vez, em 11 de outubro.

No geral, a China se comprometeu com importantes mudanças estruturais e com a compra de 200 bilhões de dólares a mais em bens e serviços norte-americanos ao longo de dois anos, com foco em quatro áreas —manufaturados, energia, agricultura e serviços, disse Lighthizer.

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O acordo, sacramentado em negociações minuciosas entre os dois lados nos últimos dois meses, pode encerrar 17 meses de tarifas retaliatórias, que abalaram os mercados financeiros e afetaram o crescimento global.

Lighthizer disse que haverá metas específicas para compras chinesas de determinados produtos, mas que elas não serão divulgadas publicamente para evitar distorções nos mercados.

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Ele assegurou que o acordo comercial está em conformidade com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), acrescentando que a China estará livre para comprar coisas quando “for o momento perfeito para se comprar coisas”.

O acordo reduzirá algumas tarifas norte-americanas sobre produtos chineses e adiará indefinidamente as taxas adicionais de 15% que deveriam entrar em vigor no domingo, disse Lighthizer. A redução das tarifas passará a valer 30 dias após a assinatura do acordo, que provavelmente ocorrerá em Washington no início de janeiro.

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Mesmo assim, o representante comercial admitiu que ainda há muito trabalho a ser feito. As discussões sobre a próxima fase do acordo terão início em um momento apropriado, disse ele, acrescentando que Trump não deseja esperar até depois das eleições presidenciais de 2020.

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