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China desmente os EUA e diz que não pedirá às empresas que forneçam dados digitais

A China não pediu e nem pedirá às suas empresas chinesas que transfiram dados estrangeiros para o governo, violando as leis de outros países, disse nesta terça-feira o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, na abertura do Seminário Internacional sobre Governança Digital Global em Pequim

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (Foto: Sputnik / Iliya Pitalev)
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247 - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi defendeu o multilateralismo, a equidade, a justiça e a cooperação mutuamente benéfica ao discursar no Seminário Internacional sobre Governança Digital Global. 

"Espero que este seminário seja uma excelente oportunidade para os participantes, de especialistas, acadêmicos a líderes empresariais, olharem para o futuro da economia digital, discutirem formas de gerenciar os riscos de segurança de dados e promover a governança global no domínio digital", disse Wang Yi.

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O chanceler chinês avalia que o mundo está vivendo uma conjuntura histórica, marcada por um novo ciclo de revolução tecnológica e transformação. "Os países enfrentam a tarefa comum de integrar a economia digital à economia real, acelerando a mudança para novos motores de crescimento e cultivando novas indústrias e novas formas de negócios", afirmou.

"A disseminação global da Covid-19 apresentou um grande teste para todos os países e para nossa capacidade de governança global. No decorrer da resposta à epidemia, as tecnologias digitais, incluindo inteligência artificial, big data e computação em nuvem, fizeram um rápido progresso. Teletrabalho, economia em nuvem e outras novas formas de negócios têm desempenhado um papel importante para manter a sociedade funcionando e combater a pressão negativa sobre a economia".

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Depois de analisar em detalhes esses fenômenos, o chanceler chinês defendeu que é necessário reduzir o déficit na governança digital global. Para ele, os países enfrentam uma necessidade premente de intensificar a comunicação e a coordenação, construir confiança mútua e aprofundar a cooperação entre si.

A palavra chave é a cooperação pragmática e embarcar em um caminho de confiança mútua e governança coletiva, agregando mais vitalidade a uma comunidade com um futuro compartilhado no ciberespaço.

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Em nome do governo chinês, o ministro apresentou um conjunto de propostas: 

Primeiro, defender o multilateralismo, buscar ampla consulta e contribuição conjunta para benefícios compartilhados, como o caminho certo para abordar o déficit na governança digital global. É importante desenvolver um conjunto de regras internacionais sobre segurança de dados que reflitam a vontade e respeitem os interesses de todos os países por meio de uma ampla participação. 

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Wang Yi fez alusão aos EUA e suas acusações contra a China: "Propenso a atos unilaterais, um determinado país continua fazendo acusações infundadas contra outros em nome de uma rede 'limpa' e usou a segurança como pretexto para atacar empresas de outros países que tenham vantagem competitiva. Esses atos flagrantes de bullying devem ser combatidos e rejeitados".

Wang Yi defendeu também a proteção de dados e o combate a práticas protecionistas, a tomada de medidas que garantam equidade e justiça, e a não politização das questões de segurança, a duplicidade de critérios e a difamação, que são atitudes que violam as normas básicas que regem as relações internacionais e perturbam e dificultam seriamente a cooperação e o desenvolvimento digital global.

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Leia a íntegra no site da Chancelaria chinesa.
 

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