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China diz que conduta dos EUA sobre Huawei é intimidatória, hipócrita e imoral

O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou na segunda-feira (18) a posição dos EUA em relação à Huawei, expressando que o país espera que todos os países respeitem os princípios de competição justa e salvaguardem conjuntamente um ambiente de mercado justo e não discriminatório

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247, com Xinhua - O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou na segunda-feira (18) a posição dos EUA em relação à Huawei, expressando que o país espera que todos os países respeitem os princípios de competição justa e salvaguardem conjuntamente um ambiente de mercado justo e não discriminatório.

De acordo com a imprensa, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, alertou seus aliados para levar a sério a "ameaça" representada pela empresa chinesa Huawei, quando forem buscar parceiros para construir redes de infraestrutura de 5G. Ele anunciou as advertências no sábado durante a Conferência de Segurança de Munique.

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Algumas reportagens também abordaram que alguns oficiais dos EUA haviam discutido recentemente que sob a Lei Nacional de Inteligência da China, as empresas como a Huawei ou a ZTE poderiam ser obrigadas a entregar seus dados ou acessos para a inteligência chinesa.

"Essas são interpretações enganosas e unilaterais das relevantes leis chinesas", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Geng Shuang em uma coletiva de imprensa.

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A Lei Nacional de Inteligência não apenas estipula as obrigações das organizações e cidadãos para apoiar o trabalho de inteligência nacional dentro da lei chinesa, mas também estipula que a inteligência do Estado deve respeitar as leis, proteger os direitos humanos e salvaguardar os direitos e interesses dos indivíduos e organizações, disse Geng.

Ele salientou que outras leis chinesas também possuem diversas cláusulas para proteger os direitos e interesses legítimos dos cidadãos e organizações, incluindo a segurança de dados e privacidade. Essas regras também se aplicam ao trabalho de inteligência.

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"Os EUA devem compreender isso de forma detalhada e objetiva, e não fazer interpretações errôneas ou unilaterais", alertou Geng.

Ele acrescentou que se trata de uma prática internacionalmente admitida empregar a legislação para manter a segurança nacional e exigir que as organizações e indivíduos cooperem com o trabalho da inteligência nacional.

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Os membros da Aliança "Cinco Olhos" incluindo EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e países ocidentais como França e Alemanha todos têm critérios similares, apontou Geng.

O governo chinês sempre exigiu que suas empresas conduzam a cooperação econômica em uma base legal em conformidade com as leis e regulações locais, disse Geng, acrescentando que a China sempre aderiu aos princípios básicos da lei internacional incluindo o respeito mútuo pela soberania, igualdade e benefício recíproco.

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A China nunca exigiu que instituições ou indivíduos violassem as leis locais ou construíssem "portas dos fundos obrigatórias" para coletar dados, informações ou inteligência nos países estrangeiros, indicou o porta-voz.

"Os EUA e alguns poucos de seus aliados estão utilizando duplo padrão e enganando deliberadamente a população sobre estas questões. Eles se aproveitam do assunto como uma desculpa para suprimir os direitos e interesses legítimos de desenvolvimento das empresas chinesas, se aproveitando de medidas políticas para intervir em comportamentos econômicos. É conduta intimidatória hipócrita, imoral e injusta", completou Geng.

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