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China diz que EUA devem parar com mania de perseguição e de criar rivais

Numa demonstração de diplomacia combinada com a firme defesa dos seus interesses nacionais, a China mandou um recado claro aos Estados Unidos; nesta terça-feira (12), seu ministro das Relações Exteriores, Wang Yi (foto), mandou os Estados Unidos abandonarem a mania de perseguição e de criar novos rivais; ao mesmo tempo, o dirigente chinês reafirmou a disponibilidade do país asiático para resolver as divergências por meio do diálogo e das consultas

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247, com Xinhua - A China disse nesta terça-feira (11), que os Estados Unidos devem parar com essa "mania de perseguição e de ficar criando novos rivais". O membro do Conselho de Estado e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi (foto), fez tais declarações na cerimônia de abertura de um simpósio sobre a situação internacional e a diplomacia chinesa em 2018, organizado em conjunto pelo Instituto de Pesquisas Internacionais da China e pelo Fundo de Pesquisas Internacionais da China em Pequim.

Diante das fricções comerciais provocadas pelos Estados Unidos, a China salvaguarda firmemente o regime multilateral de comércio baseado em regras e busca um diálogo baseado no respeito mútuo, igualdade e honestidade, disse Wang.

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Durante o encontro à margem da recém-concluída Cúpula do G20 na Argentina, o presidente chinês, Xi Jinping, e seu homólogo dos EUA, Donald Trump, concordaram em impulsionar em conjunto as relações China-EUA com coordenação, cooperação e estabilidade como características dominantes.

As discussões construtivas sobre os assuntos econômicos e comerciais evitaram a escalada das fricções econômicas e comerciais e ajudaram a direcionar os dois lados para o caminho da resolução de disputas por meio do diálogo e das consultas", assinalou Wang.

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As divergências inevitavelmente surgem entre a China e os Estados Unidos, dois países de grande relevância com diferentes sistemas sociais, história, cultura e níveis de desenvolvimento, disse Wang, acrescentando que os problemas existentes provavelmente não serão resolvidos da noite para o dia.

"Ao mesmo tempo, com o aumento dos intercâmbios bilaterais e interesses altamente convergentes, a China e os Estados Unidos não podem estar completamente 'dissociados' e isolados uns dos outros", destacou Wang.

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Este ano marca o 40º aniversário da reforma e abertura da China, e também os 40 anos da assinatura do comunicado conjunto de estabelecimento das relações diplomáticas entre China e Estados Unidos.

"A lição mais importante que tiramos dos altos e baixos das relações China-EUA nos últimos 40 anos é que a cooperação leva a resultados de benefício mútuo, enquanto o conflito somente acarreta perdas para ambos os lados", disse Wang.

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Pessoas de visão de ambos os países devem apoiar tal consenso e não se deixar influenciar pelas turbulências, continuou.

A China seguirá o caminho do desenvolvimento pacífico e continuará a buscar a cooperação com todos os países, enquanto os Estados Unidos devem abandonar a mentalidade de soma zero e encarar o desenvolvimento da China de forma mais positiva, disse Wang.

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"(Os Estados Unidos) não devem intencionalmente criar novos rivais. É particularmente importante acabar com essa mania de perseguição", destacou Wang.

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