China diz que política antimísseis de Trump ameaça a paz mundial
A China alertou os Estados Unidos que a elaboração de um relatório sobre a defesa antimísseis, qualificando o gigante asiático como uma ameaça, põe em perigo a paz e a estabilidade regional e mundial; a declaração foi feita pela porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hua Chunying, que rechaçou o documento recentemente divulgado pelos EUA "Revisão de Defesa Antimísseis do Pentágono"; assegurou que este relatório ignora o tema da paz e exagera com argumentos infundados a confrontação geopolítica e a concorrência entre grandes potências
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247, com Prensa Latina - A China alertou os Estados Unidos que a elaboração de um relatório sobre a defesa antimísseis, qualificando o gigante asiático como uma ameaça, põe em perigo a paz e a estabilidade regional e mundial.
A declaração foi feita pela porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hua Chunying. Ela rechaçou o documento recentemente divulgado pelos EUA "Revisão de Defesa Antimísseis do Pentágono" e assegurou que este relatório ignora o tema da paz e exagera com argumentos infundados a confrontação geopolítica e a concorrência entre grandes potências.
Esse texto, apresentado na quinta-feira passada, foi a primeira atualização da política de defesa antimísseis dos Estados Unidos desde sua versão de 2010.
A porta-voz chinesa definiu o documento como a evidência da mentalidade de guerra fria e de conceitos obsoletos como o jogo de soma zero que em absoluto não são construtivos.
Alertou que essa concepção estadunidense põe em perigo a paz e a segurança regional, dificulta o processo do desarmamento nuclear internacional, provoca corridas armamentistas e sabota o equilíbrio estratégico e a estabilidade em todo o planeta.
"A China sempre defende a solução da proliferação de mísseis através de meios políticos e diplomáticos e se opõe a que os países busquem seus próprios interesses às custas da segurança e dos interesses de outros países", ressaltou Hua.
A porta-voz da chancelaria chinesa reafirmou o forte compromisso de Pequim com o desenvolvimento de uma política militar de caráter defensivo e enfatizou que sempre exercerá a máxima moderação na modernização de suas forças estratégicas sem intenção de ameaçar nenhum país, inclusive os Estados Unidos.
Finalmente, conclamou Washington a adotar uma atitude responsável e dar passos concretos em prol da defesa da harmonia no mundo.
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