China e EUA prosseguem negociações sobre conflito comercial
As duas grandes potências intensificam negociações numa situação em que é grande o risco de guerra comercial, a partir das medidas protecionistas do governo de Donald Trump
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247, com Prensa Latina - Representantes da China e dos Estados Unidos prosseguem nesta sexta-feira (4) as discussões sobre as divergências em matéria comercial que constitui um perigo de desencadear uma guerra comercial para os negócios entre ambos e em escala mundial.
A equipe chinesa é liderada pelo vice-primeiro-ministro, Liu He, que é também o principal assessor econômico do presidente Xi Jinping. A comitiva estadunidense é chefiada pelo secretário do Tesuoro, Steven Mnuchin.
As conversações se desenvolvem a portas fechadas e ainda não se conhecem os detalhes. Pequim e Washington manifestaram o desejo de realizar um diálogo franco, sem gerar muitas expectativas de resultados imediatos.
Segundo Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, a China defende conversações baseadas na igualdade e no respeito mútuo, com resultados benéficos para ambas as partes.
Anteriormente, comentou que seu país é realista e não pretende solucionar todos os problemas de uma só vez. A China considera que na medida em que os Estados Unidos sejam sinceros na disposição de resolver os assuntos fundamentais, a negociação poderá ser construtiva.
Mnuchin, por sua parte, inclina-se por "um debate franco", que conduza ao "progresso firme" nos contatos com os interlocutores chineses.
As duas potências vivem momentos de discórdia, depois de uma investigação de Washington que acusa a China de suposto roubo de tecnología, propriedade intelectual e competição desleal no mercado estadunidense.
Como consequência, a administração do presidente Donald Trump anunciou taxas adicionais sobre a importação de milhares de artigos da China e proibiu a venda de componentes da empresa ZTE.
A China não permaneceu de braços cruzados e também aumentou as taxas de importação de mais de 200 artigos dos Estados Unidos, apresentou recursos perante a Organização Mundial de Comércio e se prepara para enfrentar o pior cenário que advenha do protecionismo promovido pelos Estados Unidos.
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