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China e EUA voltam a conversar em meio à guerra comercial

Após seis semanas de bloqueio, os negociadores da China e dos Estados Unidos retomaram na segunda-feira (24) os contatos sobre a questão comercial, a poucos dias do aguardado encontro entre Donald Trump e Xi Jinping

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AFP - Após seis semanas de bloqueio, os negociadores da China e dos Estados Unidos retomaram na segunda-feira (24) os contatos sobre a questão comercial, a poucos dias do aguardado encontro entre Donald Trump e Xi Jinping.  

A tensão entre as duas maiores economias do planeta se intensificou no último mês e meio, com o aumento de tarifas dos dois lados, listas de empresas não confiáveis e uma guerra tecnológica que cada vez mais se impõe sobre a guerra comercial.  

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Mas os principais negociadores chineses e americanos reduziram a tensão na segunda-feira com uma conversa por telefone.  O vice-premier chinês, Lui He, o representante americano para o Comércio, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, "trocaram opiniões sobre questões econômicas e comerciais", informou a agência estatal Xinhua.  

A conversa aconteceu "a pedido da parte americana" e os participantes concordaram em manter contato, completou, a agência chinesa.  A retomada das negociações era aguardada desde o anúncio na semana passada de uma ligação entre os dois presidentes. 

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Xi Jinping anunciou na ocasião que estava disposto a participar em uma reunião com Donald Trump à margem do encontro de cúpula do G20, que acontecerá na sexta-feira e sábado na cidade japonesa de Osaka.  A reunião bilateral está prevista para sábado, segundo uma fonte do governo americano, e as expectativas são elevadas. 

Trump ameaça impor novas tarifas a todas as exportações de Pequim se não alcançar um acordo em Osaka. Os produtos chineses importados a cada ano pelos Estados Unidos totalizam 300 bilhões de dólares.  O presidente americano anunciou de modo surpreendente no início de maio o aumento de 10 a 25% das tarifas a produtos chineses, no valor de 200 bilhões de dólares, importados anualmente pelos Estados Unidos, além dos US$ 50 bilhões em importações que já estavam sob uma taxa de 25%, acusando Pequim de não cumprir as promessas feitas durante as negociações.  

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A China, que nega a acusação, respondeu em junho com o aumento das tarifas a produtos americano por 60 bilhões milhões de dólares importados anualmente.  Washington atribui a Pequim a maior parte da responsabilidade por seu enorme déficit comercial e exige que a China compre mais produtos americanos. Também deseja reformas estruturais para proibir, por exemplo, os subsídios às empresas públicas, as transferências de tecnologia obrigatórias e a "violação" da propriedade intelectual americana.  

O conflito comercial, no entanto, está cada vez mais dominado por uma batalha tecnológica, na qual Trump acusa o gigante asiático de copiar os segredos de fabricação de seu país e de ameaçar a segurança nacional.  

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O governo Trump bloqueou em maio o acesso da Huawei - número dois mundial no setor de smartphones - e de outras empresas chinesas à tecnologia americana, alegando motivos de segurança.  

A medida é um golpe muito duro para a Huawei, que depende do sistema operacional Android, do Google, para seus "smartphones", assim como dos chips "made in USA". A partir de meados de agosto, as exportações destinadas a Huawei exigirão uma autorização especial da administração americana.  

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Em reação, Pequim anunciou a criação de uma lista de empresas estrangeiras "de pouca confiança", mas a relação ainda não foi divulgada.  Um dos alvos seria a empresa americana FedEx, acusada pela China de prejudicar entregas de pacotes da Huawei.

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