China exige respeito às regras e ao papel da ONU
O chinês reiterou o compromisso de seu país com o desenvolvimento pacífico, o multilateralismo, a reforma e a abertura
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247 - O presidente chinês, Xi Jinping, apelou na segunda-feira (25) aos 193 países membros das Nações Unidas (ONU) para que respeitem o papel daquele órgão, as regras e as decisões adotadas dentro dele, informa a Prensa Latina.
Durante uma cerimônia que marcou o 50º aniversário da recuperação do assento do gigante asiático na ONU, o presidente defendeu cuidar dela, não explorando-a para benefícios individuais e muito menos abandonando-a unilateralmente.
Ele insistiu em que as regras internacionais só deveriam ser moldadas por todos os membros da ONU, e nunca por nenhum país ou grupo em particular.
Xi convidou o mundo a escolher a cooperação em vez do confronto, a escolher a abertura em vez do isolamento, e a escolher o benefício mútuo em vez dos jogos de soma zero.
"Devemos ser firmes na oposição a todas as formas de hegemonia e política de poder, assim como a todas as formas de unilateralismo e protecionismo (...) A humanidade é um todo comum e a Terra é nossa casa comum. Ninguém e nenhum país pode se salvar sozinho", disse ele.
Xi enfatizou a necessidade de promover a paz, o progresso, a equidade, a justiça, a democracia e a liberdade como valores comuns da humanidade, mas também exortou a superar dificuldades de solidariedade e buscar um desenvolvimento comum em harmonia.
O líder comunista chinês também reiterou o compromisso de seu país com o desenvolvimento pacífico, o multilateralismo, a reforma e a abertura. Ele também enfatizou que a China abriu um caminho para a proteção dos direitos humanos, de acordo com a tendência dos tempos e as características peculiares chinesas.
Além de falar no evento, Xi Jinping realizou uma reunião de videoconferência com o Secretário Geral da ONU, António Guterres, e analisou questões sensíveis da agenda regional e global.
Ele reafirmou o compromisso de coexistência pacífica, respeito e cooperação mutuamente benéfica diante de qualquer conflito e garantiu que a China continuaria a contribuir para enfrentar desafios como a mudança climática, enfrentando a Covid-19 e protegendo a biodiversidade.
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