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Mundo

China pede que países aliados resistam ao bullying dos Estados Unidos

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que Pequim responderá "firme e racionalmente" a atos peremptórios dos EUA e exortou outros países a resistir ao bullying estadunidense. O recado vale também para o Brasil. As relações bilaterais entre China e EUA atingem o ponto mais baixo de várias décadas

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (Foto: Sputnik / Iliya Pitalev)
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247 - O chanceler chinês Wang Yi disse que "com os EUA sendo tão flagrantes e peremptórios, a China responderá com firmeza e racionalidade". 

Wang citou uma conversa por telefone que teve com seu colega francês Jean-Yves Le Drian. “Primeiro, a China adotará contramedidas firmes contra os comportamentos flagrantes que minam os direitos e interesses legítimos do país". A declaração não detalhou quais seriam as contramedidas, informa a Bloomberg.

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“Tolerar um valentão não vai mantê-lo seguro. Isso só permitirá que o agressor fique mais ousado e aja de maneira ainda pior", acrescentou Wang. "Todos os países devem agir para resistir a qualquer ato unilateral ou hegemônico e salvaguardar a paz e o desenvolvimento mundial".

As ações de algumas facções políticas nos EUA "abandonaram o senso mais básico de propriedade" e "violaram a linha de fundo das normas internacionais", disse Wang ao Le Drian. "Esse comportamento é uma política de poder que pode ser capturada por uma palavra: hegemonia".

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As relações bilaterais deterioraram-se para níveis que a China classificou como os mais baixos desde que os dois países estabeleceram laços diplomáticos em 1979. 

Wang telefonou na terça-feira ao secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, trocando opiniões sobre Hong Kong e a tecnologia 5G.

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"Atualmente, as relações da China com o Reino UNido estão encontrando obstáculos e interferências”, disse Wang, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China sobre o telefonema. Falando sobre a tecnologia 5G, ele disse que "lamentavelmente, o lado do Reino Unido, sob pressão e coerção de determinados países, politizou questões de negócios e discriminou empresas chinesas".

De acordo com o comunicado chinês, Raab disse que, embora existam alguns desafios atuais entre o Reino Unido e a China, eles não representam o conjunto de suas relações bilaterais. Ele acrescentou que o Reino Unido não queria uma "redefinição" abrangente nas relações.

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As tensões entre os dois países aumentaram nas últimas semanas depois que o Reino Unido proibiu o fornecimento da tecnologia 5G pela chinesa Huawei. Também a reação ao estabelecimento pela China de uma lei de segurança de Hong Kong, território chinês, é fator de tensão nas relações com o Reino Unido. 

O recado chinês sobre o 5G vale também para o Brasil. A Huawei e a Vivo fizeram o primeiro laboratório 5G do Brasil.

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