CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

China quer diálogo com os EUA e espera fim da política de sanções e tarifas, diz chanceler

Pequim está pronta para restaurar o diálogo com Washington e espera que os Estados Unidos abandonem sua política de sanções, disse o chanceler chinês Wang Yi em declaração nesta segunda-feira (22)

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi (Foto: Sputnik / Iliya Pitalev)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Sputnik - Durante uma fala em um fórum do Ministério das Relações Exteriores em Pequim, o chanceler chinês, Wang Yi, enfatizou que a China nunca se intrometeu nos assuntos internos dos EUA e afirmou que "nos últimos anos, os EUA basicamente cortaram o diálogo bilateral em todos os níveis".

Wang, que cobrou que Washington respeite os interesses chineses, culpou o governo do ex-presidente norte-americano, Donald Trump, pela deterioração das relações bilaterais entre ambos os países e pediu a Washington que crie condições para a cooperação, removendo tarifas sobre produtos chineses e abandonando sanções impostas sobre empresas de tecnologia e também instituições acadêmicas chinesas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Estamos prontos para uma comunicação franca com os EUA", disse Wang, ressaltando que a China e os EUA precisam fortalecer o entendimento mútuo por meio do diálogo, apesar das diferenças sociais, culturais e históricas e dos vários pontos de divergência entre os dois países.

O chanceler chinês também afirmou que os EUA precisam parar de "difamar" o Partido Comunista da China e o sistema político do país, e devem parar de apoiar as ações de forças antigovernamentais a favor da independência de Taiwan. O ministro das Relações Exteriores também se posicionou contrário às tentativas de Washington de minar a soberania e segurança da China e de se intrometer em seus assuntos internos, particularmente em relação a Hong Kong, Tibete e Xinjiang.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Wang destacou ainda que a China protege a paz no mundo e não tem como objetivo derrubar governos de outros países, além de não impôr nenhuma ideologia a outros Estados.

Embora as relações entre EUA e China tenham recuado para novos níveis sob o governo Trump, o atual presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu ser ainda mais duro com Pequim. Em uma conversa com o presidente chinês, Xi Jinping, no início deste mês, Biden alertou Pequim que os EUA estão preocupados com as atividades chinesas no Indo-Pacífico, com supostos abusos dos direitos humanos e práticas comerciais injustas. As autoridades chinesas negam essas acusações.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Como exemplo dessa postura, em seu primeiro grande discurso para um público estrangeiro, na semana passada, durante o encontro virtual do G7, Biden pediu aos aliados de Washington que se preparem para uma dura competição estratégica de longo prazo com a China.

“Não é um grupo de malucos. Há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria. Temos que estar atentos e o inquérito está em excelentes mãos”, ressaltou.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO