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Cientistas argentinos protestam contra cortes de Macri

Reunidos durante quase toda esta semana na sede do Ministério de Ciência e Tecnologia em uma manifestação pacífica, centenas de jovens pesquisadores argentinos protestam nesta sexta-feira, 23, contra o governo de Mauricio Macri pelo corte no orçamento para este setor; mais de 500 jovens ficaram fora devido à redução de matrículas para o próximo ano no Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet); 'Fora Barañao' são alguns dos cartazes portados pelos estudantes

Mauricio Macri (Foto: Aquiles Lins)
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Portal Vermelho - Reunidos durante quase toda esta semana na sede do Ministério de Ciência e Tecnologia em uma manifestação pacífica, centenas de jovens investigadores argentinos reclamam hoje contra o governo de Mauricio Macri pelo corte no orçamento para este setor.

Mais de 500 jovens ficaram fora devido à redução de matrículas para o próximo ano no Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet) em quase 60 por cento e pedem que o ministro Lino Barañao renuncie.

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A situação complica-se no meio da negociação, pois o Executivo propôs inserir os cientistas que ficaram fora da carreira do Conicet em universidades nacionais e os pesquisadores recusaram a iniciativa ao considerar que assim continuam 'sendo excluídos do sistema'.

'Exigimos o ingresso, vamos recusá-lo. O Ministério não quer dar mais nem um só ingresso e não vamos aceitá-lo', destacou um dos manifestantes ao jornal Âmbito Financeiro.

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Os jovens confirmaram que o governo assegurou que contam com a verba para incorporar todos os expulsos, mas decide não incorporá-los, acrescentou a fonte.

'Sempre nos convocam para uma ou duas reuniões anteriores onde não oferecem nada, e depois querem nos dar migalhas. Se não cumprirem, vamos passar o Natal no Ministério', manifestou Alejandro Muntó, da organização Jovens Cientistas Precarizados, em declarações divulgadas pelo Diário de Buenos Aires.

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'Fora Barañao' são alguns dos cartazes portados pelos estudantes, cujo protesto se estendeu também a outras sedes desse grêmio em províncias como Córdoba e Mendoza, onde os estudantes também tomaram as sedes do Conicet.

Em Mendoza, por exemplo, os trabalhadores da sede localizada no Parque General San Martín começaram uma tomada pacífica e o fim parcial das atividades, reportou Rádio Mitre.

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Em declarações recentes à Prensa Latina, a delegada da Associação de Trabalhadores do Estado na capital, Brenda Brown, apontou que diante da negativa da direção do Conicet e do ministro de dar resposta a suas manifestações, continuarão mobilizados.

O ministro, disse, tem responsabilidades e deve pedir por um maior orçamento.

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Brown assinalou que 'isto não é mais que o aprofundamento de uma medida que começou com a diminuição muito significativa dos ingressos à carreira do pesquisador como parte de um ajuste que já vem ocorrendo desde o começo do ano no que envolvemos o ministro Barañao e o presidente Macri'.

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