CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

CNBB nega que papa tenha sido conivente com ditadura argentina

Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno disse que Jorge Mario Bergoglio era sacerdote jesuíta na época da ditadura e as suspeitas sobre sua posição em favor do regime não correspondem ao temperamento dele; organizações argentinas divulgaram acusações sobre o assunto nesta quarta

CNBB nega que papa tenha sido conivente com ditadura argentina (Foto: DYLAN MARTINEZ)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Renata Giraldi
Enviada Especial EBC/Agência Brasil

Vaticano – O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno, negou hoje (14) que o papa Francisco tenha sido omisso ou conivente com a ditadura na Argentina, entre 1966 e 1973. O arcebispo disse ter convivido com o papa Francisco em vários eventos, como por exemplo uma reunião de bispos latino-americanos em Aparecida do Norte (SP).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo dom Damasceno, durante a ditadura, Jorge Mario Bergoglio era sacerdote jesuíta e as suspeitas sobre sua posição em favor da ditadura não correspondem ao temperamento dele. "Essa versão certamente não se coaduna com a verdade", disse ele. "Ele é um verdadeiro pastor, um homem de solidariedade."

Na Argentina, no entanto, organizações de direitos humanos divulgaram nesta quarta-feira (13) informações de que o papa Francisco invocou o direito que há na legislação argentina de se recusar a aparecer em tribunais que julgavam torturas e assassinatos cometidos pelo governo ditatorial argentino.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Já o jornal argentino Clarín informou que o papa, ao contrário do que afirmam as organizações de direitos humanos, assumiu riscos para salvar os que lutavam contra a ditadura. Uma biografia autorizada sobre o atual papa foi escrita e chama-se O Jesuíta.

O arcebispo brasileiro ressaltou que o momento é para olhar o papa "daqui para a frente". Dom Damasceno disse não conhecer em detalhes os aspectos da ditadura argentina. Mas que o fundamental é observar os atos do papa a partir de sua eleição.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Edição: Denise Griesinger

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO